Em um tom mais ameno que o usualmente adotado pelos petistas, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) engrossou a campanha para o Banco Central relaxar a política monetária ao alertar que o juro real está em alta no Brasil com a manutenção da Selic em 13,75% e o processo de desinflação em andamento.
"À medida que fica parada em 13,75% a Selic e a inflação está caindo, o juro real está subindo no Brasil sem razão para isso, porque não há demanda crescente. Pelo contrário", disparou Alckmin após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líderes do varejo. "A questão dos juros é extremamente preocupante", seguiu, reiterando que os juros futuros têm apontado para baixo.
Alckmin voltou a dizer que o atual nível da taxa de juros prejudica a atividade econômica e o emprego no País. Também afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem "obsessão" em gerar emprego e aumentar a renda.
Questionado sobre a prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia, medida aprovada pelo Senado que causou desconforto no Ministério da Fazenda, Alckmin evitou tecer comentários e disse que o tema não foi abordado na reunião desta quarta-feira.
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