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Alckmin ajuda a ampliar alívio no dólar puxado por Treasuries, PMIs e China

O dólar volta a cair frente o real em meio ao apetite por ativos de risco no exterior. O mercado de câmbio acompanha a desvalorização externa dos juros dos Treasuries e da moeda americana frente a divisas rivais e várias emergentes e ligadas a commodities

Silvana Rocha (via Agência Estado)

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Escrito por Silvana Rocha (via Agência Estado)
Publicado em 24.01.2024, 10:03:00 Editado em 24.01.2024, 10:08:10
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O dólar volta a cair frente o real em meio ao apetite por ativos de risco no exterior. O mercado de câmbio acompanha a desvalorização externa dos juros dos Treasuries e da moeda americana frente a divisas rivais e várias emergentes e ligadas a commodities em manhã de apetite por ativos de risco. O minério de ferro avança um pouco mais nesta quarta-feira, 24, após o anúncio de novas medidas de estímulo aos mercados na China. Balanços corporativos, como o de Netflix, e dados de atividade PMIs no Reino Unido e Japão melhores que o esperado apoiam um apetite por ativos de risco e os mercados de ações lá fora e no Brasil. Por volta das 9h30, o Ibovespa futuro ganhava 0,70%, aos 129,950 pontos.

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Também podem estar ajudando à recuperação do real os comentários do vice-presidente Geraldo Alckmin de que o "governo não vai fazer aporte no BNDES, não vai colocar recurso a mais para o plano da indústria". Essa dúvida e preocupação de analistas do mercado com um potencial impacto da nova política industrial no risco fiscal estressou os mercados locais na segunda-feira (22) e levou o dólar a testar os R$ 5,00 na terça-feira, 23, após a abertura, embora a moeda tenha posteriormente fechado em baixa ante o real.

Os principais gatilhos do alívio nos ativos locais nesta manhã, segundo operadores, são alguns balanços corporativos positivos nos EUA, como o da Netflix que trouxe um forte aumento do número de assinantes, o avanço dos índices de gerentes de compras (PMIs) europeus, sobretudo no Reino Unido e Japão, e medidas de estímulo ao mercado na China visando impulsionar a economia.

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No câmbio, a queda do dólar é atribuída ainda a uma extensão do movimento da véspera de ajustes e realização de lucros, após a alta de 1,23% na segunda-feira, na esteira do anúncio da nova política industrial do governo Lula que elevou a preocupação com as contas públicas e a chance de provocar uma antecipação de mudança da meta de déficit primário zero do governo para este ano.

As atenções locais continuam também sobre as negociações de projetos apresentados pelo governo e que ainda tramitam no Congresso Nacional. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve uma reunião na terça-feira com líderes da Câmara dos Deputados para discutir a medida provisória (MP) da reoneração da folha de pagamentos. Os principais pontos de pressão no Parlamento são a reoneração da folha, a contribuição previdenciária dos municípios e a extinção gradual do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

Às 9h50 desta quarta, o dólar à vista perdia 0,81%, a R$ 4,9150. O dólar para fevereiro cedia 0,84%, a R$ 4,9185.

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