As várias ações da Caixa Econômica Federal para o Rio Grande do Sul já têm impacto de R$ 66,8 bilhões na carteira do banco público, de acordo com números apresentados nesta quinta-feira, 16, em entrevista à imprensa. O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, disse que 50 unidades do banco foram afetadas no Rio Grande do Sul pelas enchentes.
Para a região, o banco destinou um vice-presidente que vai ficar no Estado de forma permanente, fazendo um rodízio com seus colegas da mesma hierarquia. Também terá profissionais de habitação, FGTS e governo.
Entre as ações detalhadas, a que tem mais impacto na carteira da Caixa é para o financiamento à habitação. O banco vai permitir pausa de 6 meses nas prestações para quem tem financiamento nas áreas afetadas. Isso terá um impacto de R$ 52 bilhões.
Também haverá uma pausa de seis meses nas prestações de créditos para pessoa física e jurídica na região, além de reduzir a taxa do crédito consignado no Estado, uma medida que terá impacto de R$ 10 bilhões na carteira.
Entre outras medidas mais gerais no banco público, Vieira citou a antecipação do pagamento do Bolsa Família, do Auxílio Gás e do INSS. Além disso, a estrutura da Caixa no Estado foi disponibilizada para a instalação de escritórios de monitoramento do governo federal na região.
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