Edward e Ludmila Smolyansky, que juntos detêm aproximadamente 29,7% das ações ordinárias em circulação da Lifeway Foods, solicitaram na sexta-feira passada, 22, que o Conselho de Administração da Lifeway tome várias medidas, incluindo a criação imediata de uma comissão especial independente para avaliar e negociar uma transação com a Danone ou outros potenciais compradores.
A Danone, que já tem 23% da fabricante de probióticos, aumentou sua oferta para adquirir o restante da companhia, de US$ 25 para US$ 27 por ação. A Lifeway rejeitou a nova oferta, afirmando que a proposta da empresa francesa subestima seu valor.
"Em vez de negociar com a Danone em resposta à sua proposta generosa, a Lifeway rejeitou-a rapidamente e de forma categórica", disseram Edward e Ludmila Smolyansky em comunicado. "Isso é consistente com declarações anteriores da CEO Julie Smolyansky e de Jason Burdeen, seu cônjuge e também chefe de gabinete da CEO, de que nunca permitiriam a venda da Lifeway."
Segundo Edward e Ludmila Smolyansky, a CEO comunicou que não permitirá a venda da empresa, afirmando a outros que uma venda para a Danone destruiria o legado de sua família.
"Além disso, Burdeen informou a Edward Smolyansky que a CEO não permitiria a venda da empresa, a menos que Ludmila Smolyansky transferisse mais de 1 milhão de ações para ela", disseram Edward e Ludmila. "Esses conflitos pessoais significativos levantam dúvidas sobre a capacidade da CEO de avaliar a proposta da Danone de forma justa e em conformidade com seus deveres fiduciários."
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