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Ação da Petrobras volta a ser a mais indicada após domínio de Itaú e Vale

A Petrobras voltou a figurar no topo das recomendações de ações dos principais bancos e corretoras em julho, após alguns meses de alternância entre Vale e Itaú. O Broadcast Investimentos realizou um levantamento com 12 instituições que elaboram recomendaç

Eduardo Puccioni (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Puccioni (via Agência Estado)
Publicado em 06.07.2024, 07:02:00 Editado em 06.07.2024, 07:09:23
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A Petrobras voltou a figurar no topo das recomendações de ações dos principais bancos e corretoras em julho, após alguns meses de alternância entre Vale e Itaú. O Broadcast Investimentos realizou um levantamento com 12 instituições que elaboram recomendações mensais, sendo que em nove a estatal petrolífera ficou entre as mais indicadas. Itaú ficou com oito recomendações e Vale, com sete.

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Entre as casas que voltaram a indicar a Petrobras está a Planner Investimentos. "Voltamos com a ação em nossa carteira. Temos uma visão construtiva para a empresa, líder na exploração e produção em águas profundas e ultra profundas, operando com custos reduzidos e desenvolvimento sustentável de suas operações", explica a corretora em documento. "Atentar que a Petrobras aderiu ao desconto de 65% perante a Receita Federal sobre contencioso tributário, encerrando discussões administrativas e judiciais, cujo impacto após os efeitos tributários será de R$ 11,87 bilhões no lucro líquido do 2T24", destaca.

Após as três ações citadas acima, a quarta posição ficou com o papel da Cyrela. Há alguns meses em queda, a companhia é preferida para o setor de construção em empreendimentos de maior renda, com analistas de olho no ciclo de corte da taxa de juros. O Santander destacou em sua carteira que a Cyrela é uma das maiores construtoras do Brasil, tanto em valor de mercado quanto pelo valor dos empreendimentos lançados nos últimos anos. O foco principal da empresa é o desenvolvimento de apartamentos residenciais em localizações privilegiadas, com projetos voltados para clientes de alta renda.

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"Recentemente nossos analistas elevaram o preço-alvo de Cyrela em 2024 de R$ 32,00 para R$ 33,00, reiterando a recomendação de compra e seguindo como a ação preferida entre as construtoras de média/alta renda do universo de cobertura", explica o Santander no documento.

A quinta ação mais indicada, com cinco recomendações entre as 12 casas consultadas, é a da Sabesp. A companhia passa por processo de privatização e isso tem atraído cada vez mais interessados no papel. Em menores proporções, mas que também está fazendo parte desta operação, aparecem três recomendações para os papéis da Equatorial Energia. A empresa, que recém entrou no mercado de saneamento, foi a única a apresentar documentação para ter 15% da Sabesp e se tornar investidor referência e sócia do governo paulista, que ficará com 18%.

Mas antes da Equatorial, com quatro recomendações para cada empresa, aparecem JBS, Klabin e Localiza. Com três indicações, além da Equatorial, foram incluídas nas carteiras para julho as ações da Copel, Multiplan, Rede d'Or e Totvs. Com apenas duas indicações vêm Arezzo, Bradesco, Cosan, Direcional, Fleury, Gerdau, Natura, PetroRio (Prio), Stone, Telefônica Brasil (dona da Vivo), TIM e Weg. Outras 41 empresas receberam uma indicação cada. Ao todo, foram 127 recomendações.

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Segundo semestre

No cenário para o segundo semestre, a Ativa Investimentos destaca que a conjuntura interna segue não ajudando muito, mas também existem dúvidas externas, principalmente em relação à China e forte dependência nos dados dos Estados Unidos. "O resumo do nosso cenário segue composto por: fluxo estrangeiro que pode vir com o ciclo de corte de juros pelo Fed (banco central) nos EUA ainda muito dependente dos próximos dados de inflação e mercado de trabalho; queda da Selic deve parar em patamar acima do projetado anteriormente; cenário político local piorando, trazendo incertezas quanto ao fiscal; e valuation das empresas ainda em níveis atrativos, gerando revisões altistas para o lucro esperado da Bolsa", explica.

A Empiricus afirma em seu documento que o "primeiro semestre foi desafiador para as ações

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brasileiras, pela postergação do corte de juros nos EUA, o grande evento do ano, e

algum estresse envolvendo o macro doméstico". Entretanto, diz que observou alguma recuperação nas últimas semanas de junho, ajudada pela desinflação nos EUA e pela reafirmação do caráter técnico e independente do Banco Central, que decidiu por interromper os cortes na Selic.

"Agora, iniciamos o 2º semestre com um prêmio de risco elevado para se investir em Bolsa, afinal, os preços estão baixos, enquanto seguimos enxergando gatilhos para uma alta mais expressiva com corte de juros nos EUA, a indicação de uma gestão técnica para o próximo mandato do BC, e alguma medida efetiva que sinalize compromisso com o arcabouço fiscal, mesmo que via contingenciamento de despesas discricionárias", pontua a Empiricus.

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