Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Abimaq: receita líquida total do setor cresceu 2,5% em abril ante março

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos percebeu em abril uma receita líquida de R$ 25 bilhões. Em termos comparativos, este valor representa um aumento de 2,5% sobre o de março e um avanço de 9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano até abril, houve um crescimento de 13,4% sobe igual período do ano passado. Nos 12 meses encerrados em abril, a receita líquida do setor acumulou alta de 0,9%.

Na análise descontada os efeitos sazonais, a receita líquida do setor de máquinas e equipamentos em abril registrou um aumento de 4,8% na margem, o que segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), anula a queda de 4,7% registrada no mês anterior.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Esse resultado foi impulsionado pela melhora tanto no mercado doméstico quanto nas exportações, que cresceram 6,8% e 1,4%, respectivamente. Com isso, a receita líquida total do setor acumulou alta de 13,4% no período de janeiro a abril, comparado ao mesmo período de 2024.

Ainda, de acordo com a Abimaq, o mercado doméstico movimentou R$ 18,6 bilhões em abril, com aumento de 14,7% sobre abril de 2024 e 6,8% em relação a março, com ajuste sazonal. No acumulado do ano, o crescimento foi de 17,1% frente ao mesmo período de 2024, com ligeira desaceleração frente ao desempenho até março, que foi de uma alta de 17,9%.

Nuci

publicidade

A utilização da capacidade instalada da indústria de máquinas e equipamentos estabilizou-se em 77,6% em abril, mostrando uma aceleração de 5,1 ponto porcentual em relação a abril de 2024, segundo a Abimaq, entidade que congrega as empresas do setor, com média de 77% no quadrimestre, frente a 73% no mesmo período do ano passado.

A carteira de pedidos avançou 3,9% no mês, com destaque para máquinas agrícolas, com alta de 14,1%, e componentes, com crescimento de 6,3%, embora ainda esteja 1,5% abaixo do registrado em 2024.

O emprego no setor também cresceu, atingindo 422 mil trabalhadores, alta de 2,5% sobre março e 33 mil postos a mais em relação a abril de 2024, que tinha avançado 8,6%, com destaque para os segmentos de máquinas agrícolas, máquinas para construção civil e para bens de consumo, que registraram altas significativas de mão de obra de (7,5%, 7,9% e 10,2%, respectivamente.

publicidade

Mercado Externo

As exportações somaram US$ 1,04 bilhão em abril, com crescimento de 1,1% em relação a março, mas ainda 12,9% abaixo de abril de 2024. No acumulado do ano até abril, as exportações recuaram 7,8% frente ao mesmo período do ano anterior, agravando a queda de 5,7% observada até março. Apesar disso, cinco dos sete grupos setoriais registraram melhora em abril, com destaque para máquinas para logística e construção civil e máquinas para bens de consumo (alimentos, bebidas, madeira e ginástica).

As exportações para a América do Sul cresceram 10,7%, com destaque para a Argentina, com 48,8%, enquanto a China aumentou suas compras em 107,5%, tornando-se o 8º destino do setor. Por outro lado, as exportações para a América do Norte recuaram 22,7% no acumulado do ano, embora tenham crescido 41,6% em abril. Os Estados Unidos, principais compradores, ainda acumulam queda de 22,4% em 2025.

publicidade

As importações mantiveram a trajetória de crescimento, somando US$ 10,4 bilhões no quadrimestre, alta de 11,8% em relação a 2024, a maior da série histórica para o período. Apesar da desvalorização de 16,7% do real frente ao dólar, a queda nos preços médios das máquinas importadas em 6,8%, entre outros fatores, viabilizaram o aumento do quantum importado, em 19,6%.

Em abril, o consumo aparente de máquinas e equipamentos cresceu 10% frente a março, com ajuste sazonal, 16,3% na comparação anual e 21,6% no acumulado de 2025. Contudo, 48% do consumo foi suprido por importações, ante 46% em 2024, demonstrando perda de competitividade da indústria nacional. A participação chinesa nas importações saltou para 33%, ultrapassando com grande folga os Estados Unidos e a Alemanha, consolidando-se como principal origem das máquinas e equipamentos comprados pelo Brasil.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline