MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

ABBC, Acrefi e Zetta divulgam manifesto contra PL 4.395, que altera regras do FGC

Três entidades financeiras que representam instituições de pequeno e médio portes divulgaram nesta sexta-feira, 22, um manifesto contrário a um projeto que tramita no Congresso e que pretende elevar a garantia ordinária oferecida pelo Fundo Garantidor de

Matheus Piovesana (via Agência Estado)

·
Escrito por Matheus Piovesana (via Agência Estado)
Publicado em 22.11.2024, 18:29:00 Editado em 22.11.2024, 18:36:38
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

Três entidades financeiras que representam instituições de pequeno e médio portes divulgaram nesta sexta-feira, 22, um manifesto contrário a um projeto que tramita no Congresso e que pretende elevar a garantia ordinária oferecida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). As associações afirmam que as mudanças beneficiariam apenas a investidores de maior renda, e que aumentariam custos para o sistema financeiro.

continua após publicidade

A Associação Brasileira de Bancos (ABBC), a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e a Zetta afirmam que a elevação do limite de garantia, de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ por instituição até o limite de R$ 1 milhão, não atenderia à maior parte dos depositantes.

"Como o limite de garantia ordinária atual, de R$ 250 mil, já cobre mais de 99% do número de contas e de depósitos, a ampliação só serviria para beneficiar a parcela de investidores e depositantes mais qualificados e de alta renda", dizem as três associações.

continua após publicidade

Ainda de acordo com as entidades, para elevar o limite, seria necessário aumentar a contribuição das instituições ao FGC. "Com base nos saldos das contas referentes aos instrumentos elegíveis, haveria um custo adicional às IFs que, em termos relativos, seria mais significativo para as de menor porte", afirmam, adicionando que os custos de captação dessas instituições aumentariam, o que lhes tiraria competitividade.

A principal consequência, ainda de acordo com ABBC, Acrefi e Zetta, seria o aumento dos juros para o crédito, em especial para camadas mais endividadas da população brasileira.

O projeto foi apresentado pelo deputado federal Filipe Barros (PL-PR) neste mês, sob a alegação de que alinharia o Brasil a práticas internacionais.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "ABBC, Acrefi e Zetta divulgam manifesto contra PL 4.395, que altera regras do FGC"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!