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Abal: decisão dos EUA amplia incertezas e reforça a importância de instrumentos de defesa

A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) manifestou preocupação com os efeitos da medida anunciada pelo governo dos Estados Unidos, que eleva de 25% para 50% a tarifa de importação sobre produtos de alumínio. A entidade alerta para os riscos de uma nova

Talita Nascimento (via Agência Estado)

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Escrito por Talita Nascimento (via Agência Estado)
Publicado em 04.06.2025, 17:03:00 Editado em 04.06.2025, 17:13:00
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A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) manifestou preocupação com os efeitos da medida anunciada pelo governo dos Estados Unidos, que eleva de 25% para 50% a tarifa de importação sobre produtos de alumínio. A entidade alerta para os riscos de uma nova escalada tarifária por parte dos EUA e defende uma resposta "estratégica e calibrada".

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"A decisão americana amplia o cenário de incertezas e reforça a importância de instrumentos de defesa comercial e de uma visão de longo prazo para reposicionar o Brasil nas cadeias globais", afirma em nota a Abal.

Para a entidade, mais do que uma decisão isolada, o anúncio sinaliza uma "nova realidade global", na qual a volatilidade se torna constante e impõe riscos adicionais às cadeias produtivas.

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"O momento exige mais do que reações pontuais. É necessário um duplo movimento: de um lado, cautela e precisão na adoção de medidas emergenciais de mitigação - como o reforço dos instrumentos de defesa comercial e ajustes tarifários para conter práticas desleais e desvios de comércio; de outro, uma visão estratégica capaz de reposicionar o Brasil na nova geografia da cadeia global do alumínio, valorizando suas vantagens competitivas estruturais", destaca a entidade.

Para a Abal, o cenário é que medidas protecionistas coexistem com agendas industriais mais coordenadas. "Em 2024, os Estados Unidos absorveram 16,8% das exportações brasileiras de alumínio, com destaque para chapas e folhas. Estima-se que até 90% do alumínio primário produzido nos EUA tenha, em seu DNA, insumos brasileiros - uma complementaridade produtiva que deveria ser considerada em qualquer análise de impacto ou negociação bilateral", afirma.

A entidade ressalta ainda que mantém diálogo com o governo brasileiro e autoridades internacionais para buscar condições justas de competição e o "devido reconhecimento do papel estratégico do alumínio nacional na economia de baixo carbono".

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