O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, defendeu o ritmo atual de cortes da taxa básica de juros, a Selic, de 0,50 ponto porcentual por reunião, argumentando que ele permite afrouxar a política monetária enquanto se monitora os potenciais riscos inflacionários.
Segundo ele, embora o nível elevado de juros reais na economia brasileira possa ser considerado excessivo por alguns setores, é preciso observar que o mercado de trabalho segue aquecido, as expectativas de inflação estão desancoradas e os bancos centrais de economias avançadas ainda não começaram a cortar os juros.
"Por isso, acho que a escolha de 50 pontos-base de corte se revelou ponderada, e que está entregando frutos positivos", afirmou, durante palestra no evento Hora da Retomada, promovido pelo Money Report, em São Paulo.
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