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Henrique Meirelles critica decisão dos EUA sobre aço e alumínio

SILAS MARTÍ NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - O ministro da Fazenda criticou em Nova York a decisão do governo americano de impor tarifas sobre o aço e o alumínio importados, dizendo que o protecionismo é negativo e prejudica inclusive a indústria americana.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.03.2018, 22:55:00 Editado em 07.03.2018, 22:55:09
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SILAS MARTÍ

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NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - O ministro da Fazenda criticou em Nova York a decisão do governo americano de impor tarifas sobre o aço e o alumínio importados, dizendo que o protecionismo é negativo e prejudica inclusive a indústria americana.

"É negativo para todos os envolvidos e nós somos contra isso." 

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Em sua visita oficial aos Estados Unidos, onde se reúne com investidores, Henrique Meirelles evitou, no entanto, dizer que o Brasil, um dos maiores exportadores de aço para a indústria dos EUA, pode retaliar de qualquer maneira à medida de Donald Trump, dizendo que a situação não está bem definida. 

O americano anunciou as tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio na semana passada, desencadeando fortes perdas de empresas do setor automobilístico na Bolsa de Nova York e uma onda de promessas de retaliação econômica por parte de aliados históricos dos EUA, entre eles a União Europeia.

Mas nesta semana, Trump voltou atrás da ideia de que não haveria exceção à regra, dizendo que países do Nafta, os vizinhos Canadá e México, talvez tenham condições especiais em relação ao tributo, o que prejudicaria mais o Brasil numa concorrência.

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"Vamos aguardar para ver como isso se desenvolve", afirmou o ministro. "Temos de tomar cuidado para não criar uma guerra de palavras. A guerra de palavras pode ser pior do que a guerra de fatos."

Meirelles também voltou a falar em Nova York sobre a política de preços da Petrobras, assunto que fez os papéis da estatal despencarem na Bolsa nos últimos dias. Ele esclareceu que ainda está no início de uma negociação com os estados para criar um sistema bem menos volátil.

"Está se estudando até que ponto poderia haver ou não um sistema que mantivesse não uma questão fixa, mas  volatilidade menor na coleta de impostos pelos estados e em escala menor pela União", disse. "É o início de uma discussão longa que envolve todos os estados brasileiros, os governadores, muita gente."

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O ministro disse ainda que os investidores com os quais se reuniu na Bolsa de Valores de Nova York e num encontro organizado pela XP Investimentos num hotel de Manhattan já não têm dúvidas sobre a retomada do crescimento econômico do Brasil.

"Tínhamos no ano passado a preocupação sobre a saída do Brasil da recessão e os investidores preocupados se era já o momento de investir", ele afirmou. "Hoje essa dúvida já está equacionada."

Meirelles deu como exemplo a privatização da Eletrobras e disse que houve interesse dos investidores americanos no possível leilão da estatal. "O Brasil está crescendo e há necessidade de investimento em eletricidade. É uma excelente oportunidade privatizar a Eletrobras."

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