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Produção industrial cai 2,4% em janeiro pressionada por veículos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de crescer quatro meses consecutivos, entre setembro e dezembro de 2017, a produção industrial caiu 2,4% em janeiro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (6). Essa foi a ma

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.03.2018, 09:45:00 Editado em 06.03.2018, 09:45:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de crescer quatro meses consecutivos, entre setembro e dezembro de 2017, a produção industrial caiu 2,4% em janeiro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (6).

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Essa foi a maior queda desde fevereiro de 2016 (-2,5%).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, porém, a produção subiu 5,7%, em 12 meses acumula alta de 2,8%.

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As expectativas em pesquisa da agência Reuters com economistas eram de queda de 1,9% na variação mensal e de alta de 5,85% na base anual.

Em janeiro, a queda na atividade industrial foi generalizada, alcançando três das quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 24 ramos pesquisados.

A principal influência negativa veio da indústria de automóveis, que recuou 7,6% em janeiro, depois de ter crescido 9,1% em dezembro. Também contribuíram para a baixa metalurgia (-4,1%), produtos de borracha e de material plástico (-5,4%) e produtos alimentícios (-1,1%).

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André Macedo, gerente da pesquisa, observa que o setor de veículos foi decisivo tanto para o crescimento da indústria em dezembro quanto para sua queda em janeiro. “A indústria automobilística tem um forte efeito de encadeamento e afeta diversos ramos que produzem componentes utilizados nos automóveis”, disse.

Por outro lado, os veículos exerceram a maior influência positiva na comparação com janeiro de 2017. O crescimento de 5,7% da indústria foi verificado em 20 dos 26 ramos industriais, e veículos registraram alta de 27,4%.

Macedo diz que o resultado de janeiro não pode ser considerado isoladamente, porque é influenciado pela produção forte de dezembro. “O setor industrial continua apresentando características de recuperação de perdas do passado, mas uma recuperação gradual."

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CATEGORIAS

Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis mostrou a queda mais acentuada na comparação mensal (-7,1%) e eliminou parte da expansão de 9,8% acumulada nos dois últimos meses de 2017. Essa foi a taxa negativa mais intensa desde março de 2017 (-7,5%).

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Os segmentos de bens intermediários (-2,4%) e de bens de capital (-0,3%) também recuaram no mês.

O único a crescer (0,5%) foi o setor de bens de consumo semi e não duráveis, segundo avanço consecutivo na comparação mensal.

SETORES

Entre os setores, a principal influência negativa na comparação mensal foi de veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,6%), devolvendo, assim, parte da expansão de 9,1% verificada no mês anterior.

Outras contribuições negativas relevantes sobre a indústria vieram de metalurgia (-4,1%) e de produtos de borracha e de material plástico (-5,4%).

Entre os cinco ramos que ampliaram a produção no mês, os desempenhos de maior importância foram registrados por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (21%), indústrias extrativas (2,2%) e bebidas (5%).

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