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Bolsa oscila, mas fecha em alta de 0,45%; siderúrgicas têm nova queda

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira teve uma sessão de forte oscilação, mas fechou em alta, acompanhando as incertezas no exterior após o anúncio dos Estados Unidos de que imporia tarifas à importação de aço e alumínio e que podem gerar uma gu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.03.2018, 19:20:00 Editado em 02.03.2018, 19:20:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira teve uma sessão de forte oscilação, mas fechou em alta, acompanhando as incertezas no exterior após o anúncio dos Estados Unidos de que imporia tarifas à importação de aço e alumínio e que podem gerar uma guerra comercial. O dólar terminou o dia cotado a R$ 3,25.

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O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, subiu 0,45%, para 85.761 pontos. Durante o pregão, chegou a recuar 1,7%, mas conseguiu voltar a terreno positivo. Na semana, a Bolsa recuou 1,75%. O volume financeiro na sessão foi de R$ 10,6 bilhões -a média diária do ano está em R$ 11,3 bilhões.

O dólar comercial fechou em baixa de 0,15%, para R$ 3,251, mas na semana subiu 0,3%. O dólar à vista, que encerra os negócios mais cedo, teve alta de 0,10%, para R$ 3,257 ?na semana, o avanço foi de 0,6%.

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O mercado financeiro brasileiro acompanhou as turbulências provocadas no exterior após o presidente americano, Donald Trump, anunciar a imposição de tarifas à importação de aço e alumínio. A decisão gerou preocupações de uma guerra comercial, em meio a críticas globais e quedas nas principais Bolsas mundiais.

O Brasil está entre os países que mais devem ser afetados pela medida, já que é o segundo maior exportador de aço aos EUA. No ano passado, a receita gerada com vendas aos norte-americanos somou US$ 2,63 bilhões (cerca de R$ 8,5 bilhões). 

Em resposta às críticas, Trump assumiu um tom desafiador e disse que guerras comerciais são boas e fáceis de ganhar.

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Além da guerra comercial, há a avaliação de que a decisão pode gerar pressões inflacionárias e levar o Federal Reserve (Fed, banco central americano) a aumentar mais que o previsto a taxa de juros do país, aumentando a remuneração dos títulos de dívida americana. Isso tende a atrair dinheiro hoje aplicado em renda variável e em emergentes como o Brasil. 

Aqui, as ações de siderúrgicas continuam sendo bastante afetadas pela decisão de Trump. Depois de caírem 4,43% na quinta, os papéis da CSN recuaram 5,05% nesta sessão. A Usiminas, que teve baixa de 4,22% na quinta, se desvalorizou 3,90%. Os papéis da Gerdau tiveram queda de 1,46%, e a Metalúrgica Gerdau caiu 2,38%.

AÇÕES

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Dos 64 papéis do Ibovespa, 39 subiram, 23 caíram e dois fecharam estáveis. 

As ações do laboratório Fleury avançaram 4,36%. A Marfrig subiu 3,61% e a Cemig se valorizou 2,61%.

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Na ponta negativa, além das siderúrgicas, a Via Varejo recuou 1,74% e a Smiles se desvalorizou 1,53%.

A mineradora Vale teve baixa de 1,57%, para R$ 43,75, em dia de baixa do minério de ferro.

A Petrobras se beneficiou da recuperação dos preços do petróleo e fechou em alta. Os papéis preferenciais da estatal subiram 2,28%, para R$ 21,51. As ações ordinárias tiveram alta de 1,80%, para R$ 23,18.

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Os preços do petróleo subiram depois que as ações de Wall Street se recuperaram de mínimas da sessão, mas as referências do barril apresentaram a primeira queda semanal em três semanas, por medo de que os planos dos Estados Unidos de impor tarifas no aço e alumínio possam frear o crescimento econômico.

No setor financeiro, o Itaú Unibanco subiu 0,53%. As ações preferenciais do Bradesco avançaram 0,59%, e as ordinárias se valorizaram 1,16%. O Banco do Brasil teve alta de 0,24%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil ganharam 0,11%.

CÂMBIO

O dólar perdeu força ante 19 das 31 principais moedas do mundo nesta sessão.

O Banco Central ainda não anunciou intervenção no mercado. Em abril, vencem US$ 9,029 bilhões em contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro).

O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) caiu 0,97%, para 157,8 pontos, após três dias de alta.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram queda. O DI para abril deste ano caiu de 6,604% para 6,590%. O DI para janeiro de 2019 caiu de 6,565% para 6,515%.

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