FILIPE OLIVEIRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Itaú informou que pagará em parcela única as indenizações decorrentes de perdas de poupadores com planos econômicos do passado.
Segundo o banco, o prazo menor beneficiará 170 mil pessoas.
A decisão vale para correntistas do banco ou de outras instituições incorporadas judicialmente que aderirem ao acordo para ressarcimento com perdas dos planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) ou Collor 2 (1991).
O acordo, firmado pela Febraban (federação dos bancos) e pelos poupadores, foi validado nesta quinta-feira (1º) pelo Supremo Tribunal Federal.
Ele prevê que os bancos realizem o pagamento à vista para clientes que tenham ressarcimento de até R$ 5.000 e, no prazo de até quatro anos, para valores superiores.
"Embora partindo de posições divergentes, temos de reconhecer que, após 25 anos de discussão judicial, o acordo era a solução mais adequada para pôr fim à pendência", disse em nota Candido Bracher, presidente-executivo do Itaú Unibanco.
Para ter acesso aos valores, os poupadores deverão aderir ao acordo, por meio de seus advogados, em um site que será criado pela Febraban nos próximos 60 dias.
A plataforma para a adesão de poupadores ficará aberta por dois anos. Durante esse prazo, todas as ações judicias referentes a perdas decorrentes de planos econômicos ficarão suspensas.
Só poderão se cadastrar os poupadores (ou herdeiros) que entraram na Justiça até o fim de 2016. Será preciso comprovação de depósitos, extratos ou declaração de Imposto de Renda. As informações serão validadas pelos bancos antes do pagamento.
Deixe seu comentário sobre: "Banco pagará indenizações de planos econômicos à vista"