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Itambé cobra R$ 400 milhões em nova disputa judicial contra Vigor

RAQUEL LANDIM SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Itambé abriu uma nova disputa contra a Vigor acusando a antiga sócia de "roubar" um contrato de venda de leite em pó para a Venezuela. A empresa mineira perde um ressarcimento de R$ 400 milhões. A arbitragem, i

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.02.2018, 20:55:00 Editado em 27.02.2018, 20:55:10
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RAQUEL LANDIM

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Itambé abriu uma nova disputa contra a Vigor acusando a antiga sócia de "roubar" um contrato de venda de leite em pó para a Venezuela. A empresa mineira perde um ressarcimento de R$ 400 milhões.

A arbitragem, iniciada nesta segunda-feira (26), é mais um capítulo da guerra entre duas gigantes do setor lácteo: a francesa Lactalis, que comprou a Itambé, e a mexicana Lala, que adquiriu a Vigor.

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No novo processo, a Itambé relata que passou a vender leite em pó para a Venezuela em dezembro de 2013, após a JBS fechar um contrato para fornecer carne, frango e leite para o país de Nicolas Maduro. A família Batista era donos da Vigor. O negócio foi fechado por Joesley Batista, que recebeu uma chefiada por Diosdado Cabello, um dos homens fortes do chavismo. Joesley teria sido apresentado a Cabello pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como a Vigor não produz leite em pó, a JBS escolheu a Itambé como fornecedora. A empresa mineira recebia diretamente do governo da Venezuela e pagava uma comissão de 3% à JBS. A Itambé recebia US$ 5,8 mil por tonelada do produto, o equivalente a R$ 20 mil.

Em junho de 2015, o contrato com a Venezuela subiu de 1 mil para 6 mil toneladas por mês. A Itambé não quis correr o risco de vender um volume tão grande para a Venezuela, um país com histórico de calote. A Vigor passou então a coordenar o contrato, comprando leite em pó da Itambé de outros laticínios brasileiros.

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O problema é que o valor pago à empresa mineira caiu. A Itambé passou a receber R$ 12 mil por tonelada, o preço praticado no mercado interno. O contrato ainda perdurou por mais oito meses.

A Itambé agora cobra da Vigor a diferença entre os preços.

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