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Bolsa bate 3º recorde nominal seguido; dólar fecha em baixa

DANIELLE BRANT SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira bateu o terceiro recorde nominal seguido e emendou a sétima alta consecutiva em meio à expectativa com a recuperação da economia brasileira. O dólar fechou abaixo de R$ 3,25, em dia sem tendên

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.02.2018, 19:05:00 Editado em 22.02.2018, 19:05:14
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DANIELLE BRANT

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira bateu o terceiro recorde nominal seguido e emendou a sétima alta consecutiva em meio à expectativa com a recuperação da economia brasileira. O dólar fechou abaixo de R$ 3,25, em dia sem tendência definida no exterior.

O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas, subiu 0,74%, para 86.686 pontos. Na máxima do dia, atingiu 87.159 pontos. Se atualizado pela inflação, o recorde desta quinta ainda estaria bem abaixo da máxima de 73.516 pontos de maio de 2008 e que hoje equivaleriam a cerca de 130 mil pontos.

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O volume financeiro foi de R$ 11,13 bilhões, enquanto em fevereiro a média está em R$ 12,94 bilhões.

O dólar comercial fechou em baixa de 0,42%, para R$ 3,249. O dólar à vista caiu 0,14%, para R$ 3,250.

A nova valorização do Ibovespa ocorreu em meio à saída de investidores estrangeiros da Bolsa brasileira. Em fevereiro, o saldo externo está negativo em R$ 3,8 bilhões -no ano, está positivo em R$ 5,7 bilhões.

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"Há uma saída de capital estrangeiro e um apetite maior de investidores domésticos que estão migrando recursos da renda fixa para a renda variável", afirma Mário Roberto Mariante, analista-chefe da Planner Corretora. "Também há um otimismo com as ações mais negociadas. As principais empresas do índice mostram força e atraem os investidores."

Segundo ele, a recuperação da economia brasileira ajuda a impulsionar o mercado acionário local. "Os indicadores econômicos seguem muito bem, estão melhores que a expectativa do mercado", diz.

"A leitura que está sendo feita é a seguinte: não há mais nada para acontecer no cenário político, a reforma da Previdência já ficou para frente. Então a recuperação na economia vai se traduzir em uma safra de resultados melhores que os do terceiro trimestre. Agora, espera-se também melhores resultados no primeiro trimestre deste ano", afirma Mariante. 

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Apesar disso, ele vê espaço para que a Bolsa devolva parte do lucro obtido nos últimos pregões.

AÇÕES

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Das 64 ações do Ibovespa, 37 subiram e 27 caíram.

A maior alta, de 5,08%, foi registrada pela Via Varejo. A Lojas Renner subiu 3,81%, e o Banco do Brasil avançou 3,11%. 

O banco público divulgou nesta quinta seu lucro de 2017, que cresceu 54,2% em relação ao ano anterior, para R$ 11,1 bilhões.

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O desempenho ocorreu com contenção de despesas e pela melhora do cenário de inadimplência no país, que possibilitou que a instituição cortasse as provisões mantidas contra devedores duvidosos.

Outros bancos também tiveram desempenho positivo nesta quinta. O Itaú Unibanco subiu 0,55%. As ações preferenciais do Bradesco avançaram 0,60%, e as ordinárias tiveram valorização de 1,05%. As units -conjunto de ações- do Santander Brasil ganharam 1,55%.

As ações da CCR lideraram as quedas, com recuo de 3,61%. A EcoRodovias perdeu 2,93%, e a Suzano se desvalorizou 2,85%.

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A Petrobras subiu mais de 2%, em meio à alta dos preços do petróleo no exterior. Os papéis preferenciais da Petrobras subiram 2,42%, para R$ 20,74. As ações ordinárias se valorizaram 2,99%, para R$ 22,08.

A mineradora Vale teve alta de 1,94%, para R$ 45,67.

CÂMBIO

O dólar fechou em alta ante 17 das 31 principais moedas do mundo.

Aqui, o Banco Central vendeu a oferta de até 9.500 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), rolando os contratos que vencem em março. Até agora, o BC já rolou US$ 4,750 bilhões dos US$ 6,154 bilhões que vencem no mês que vem.

O CDS (credit default swap, termômetro de risco-país) do Brasil caiu 0,49%, para 157,5 pontos.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram alta. O contrato com vencimento em abril de 2018 subiu de 6,607% para 6,608%. Já o contrato para janeiro de 2019 avançou de 6,550% para 6,585%.

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