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Bolsa sobe 4,5% em semana mais curta; dólar cai para R$ 3,22

DANIELLE BRANT SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em semana mais curta por causa do Carnaval, a Bolsa brasileira conseguiu recuperar parte das perdas sofridas durante as turbulências provocadas nas sessões anteriores e terminou o dia no azul, após oscilar duran

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.02.2018, 19:50:00 Editado em 16.02.2018, 19:50:08
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DANIELLE BRANT

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em semana mais curta por causa do Carnaval, a Bolsa brasileira conseguiu recuperar parte das perdas sofridas durante as turbulências provocadas nas sessões anteriores e terminou o dia no azul, após oscilar durante o pregão. O dólar perdeu força ante o real e recuou para R$ 3,22.

O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, avançou 0,28%, para 84.524 pontos. Na semana, a alta foi de 4,48%. O volume financeiro negociado nesta sexta foi de R$ 10,9 bilhões, contra média diária de R$ 13,3 bilhões em fevereiro.

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O dólar comercial caiu 0,37%, para R$ 3,222. A queda na semana foi de 2,46%. O dólar à vista, que fecha mais cedo, teve queda de 0,83%, para R$ 3,210 -a desvalorização foi de 3,08% na semana.

A recuperação ocorreu em linha com o alívio no exterior, mesmo com dados de inflação acima do esperado no Estados Unidos -o que poderia levar o banco central americano a elevar os juros mais que o previsto, aumentando os rendimentos dos títulos da dívida dos EUA e enxugando parte do dinheiro que hoje está aplicado em Bolsa.

Os principais índices americanos tiveram forte valorização na semana. O Dow Jones avançou 4,25%, na melhor semana desde a encerrada em 11 de novembro de 2016. O S&P 500 teve a maior valorização semanal desde a semana de 4 de janeiro de 2013, e a Nasdaq subiu 5,31%, a maior alta desde a semana encerrada em 2 de dezembro de 2011.

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Na Europa, as Bolsas também terminaram no azul. Londres teve a melhor semana desde dezembro de 2016, enquanto Frankfurt registrou a valorização mais expressiva em um mês e Paris teve a melhor semana desde abril de 2017.

O movimento foi uma recuperação após a realização das sessões da última semana, avalia Alvaro Bandeira, economista-chefe da Modalmais. 

"A realização foi um freio de arrumação. O mercado tinha subido muito. Houve fatores que estressaram um pouco e os mercados aproveitaram para realizar lucro", afirma.  "Mas por trás há um cenário de recuperação da economia global, o que mantém os mercados acesos." 

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O possível adiamento da votação da reforma da Previdência, após a intervenção militar no Rio de Janeiro, teve pouco impacto nos mercados nesta sessão. "Não está fazendo preço nos ativos, mas seria importante que saísse alguma coisa. Se fosse aprovada alguma coisa, melhorava um pouco mais", diz.

Para ele, os investidores não acreditam na aprovação das medidas que mudam a aposentadoria.

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AÇÕES

Dos 64 papéis do Ibovespa, 33 subiram, 29 caíram e dois fecharam estáveis.

A maior alta foi registrada pelas ações da Fibria, com valorização de 6,6%. A Gerdau subiu 6,20%, e a Metalúrgia Gerdau teve avanço de 5,68%. 

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As altas ocorreram após o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, recomendar restrições fortes à importação de aço e alumínio.

Na ponta contrária, as ações da Braskem lideraram as perdas, com queda de 3,74%. O Itaú Unibanco se desvalorizou 3,49% e a BRF perdeu 2,62%.

As ações da Petrobras fecharam com sinais mistos. Os papéis preferenciais subiram 0,10%, para R$ 19,42. As ações ordinárias caíram 0,05%, para R$ 20,72.

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Os preços do petróleo subiram nesta sexta-feira, acompanhando o enfraquecimento do dólar e em dia de fraco volume de negócios devido ao fechamento de muitos mercados asiáticos por causa do feriado de Ano Novo Lunar.

A mineradora Vale avançou 0,17%, para R$ 46,03.

Entre os bancos, o Itaú Unibanco recuou 3,49%. As ações preferenciais do Bradesco caíram 0,18%, e as ordinárias se desvalorizaram 0,49%. O Banco do Brasil subiu 1%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil subiram 0,71%.

CÂMBIO

O dólar perdeu força em relação a 14 das 31 principais moedas do mundo.

Nesta sessão, o Banco Central vendeu os 9.500 contratos de swap cambial tradicional -equivalentes à venda de dólares no mercado futuro. O BC está rolando os contratos com vencimento em março. Até agora, já rolou US$ 2,850 bilhões dos US$ 6,154 bilhões que vencem no mês que vem.

O CDS (credit default swap, termômetro de risco-país) do Brasil recuou 0,56%, para 153,2 pontos. 

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram queda. O contrato com vencimento em abril de 2018 recuou de 6,620% para 6,617%. Já o contrato para janeiro de 2019 caiu de 6,655% para 6,620%.

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