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Após correção, Bolsa brasileira e índices americanos sobem

DANIELLE BRANT SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de uma queda generalizada que ligou o sinal de alerta dos investidores, os mercados esboçaram recuperação nesta terça-feira (6). Os indicadores americanos voltaram a acumular ganhos no ano e a Bolsa brasi

Da Redação

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Publicado em 06.02.2018, 19:50:00 Editado em 06.02.2018, 19:50:09
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DANIELLE BRANT

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de uma queda generalizada que ligou o sinal de alerta dos investidores, os mercados esboçaram recuperação nesta terça-feira (6). Os indicadores americanos voltaram a acumular ganhos no ano e a Bolsa brasileira subiu com força, impulsionada por Vale, Petrobras e bancos.

O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, avançou 2,48%, para 83.894 pontos. O volume negociado foi de R$ 17 bilhões, enquanto o volume médio diário do ano está em R$ 8,9 bilhões.

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O dólar fechou praticamente estável. O dólar comercial caiu 0,03%, para R$ 3,247. O dólar à vista recuou 0,02%, para R$ 3,242.

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones voltou a ficar no azul no ano, após zerar os ganhos na última segunda. Nesta sessão, a alta foi de 2,33%, para 24.912 pontos. Em um dia, o indicador ganhou 567 pontos, maior variação em dois anos. Em 2018, a alta está em 0,8%.

O S&P 500 subiu 1,74%, para 2.695 pontos. No ano, sobe 0,8%. E o índice da Bolsa Nasdaq se valorizou 2,13%, para 7.115 pontos -em 2018, o avanço é de 3,08%.

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O início da sessão ainda foi de preocupação, após o Dow Jones abrir com mais de 500 pontos de queda ante a sessão anterior -na qual já havia batido o recorde negativo de maior perda de pontos da história.

Ao longo do dia, o temor foi se dissipando e o mercado firmou em terreno positivo. Para Alvaro Bandeira, economista-chefe do home broker Modalmais, o pregão viu as Bolsas se ajustando para situações internacionais e locais.

A tendência, porém, ainda é de alta no longo prazo, motivada pela recuperação das economias globais e por um cenário de excesso de liquidez no exterior em meio a taxas de juros muito baixas nos países desenvolvidos.

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Aqui no Brasil, a queda da taxa básica de juros é um dos principais fatores que devem levar os investidores a continuar olhando para a renda variável em busca de retorno. Nesta quarta (7), o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) deve reduzir em 0,25 ponto percentual a taxa básica Selic, para 6,75%, na avaliação de economistas.

"Parece claro que ainda vamos ter grande volatilidade nos dias que correm, mas o cenário básico não mudou: a economia global está claramente em recuperação e isso influencia os resultados de empresas, a produtividade e a lucratividade", afirmou, em relatório.

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AÇÕES

Das 64 ações que compõem o Ibovespa, 16 caíram, 46 subiram e duas se mantiveram estáveis.

A Tim protagonizou a maior alta do índice, ao subir 6,98%. A Gerdau se valorizou 6,04%. As ações ordinárias e preferenciais da Eletrobras subiram, respectivamente, 5,56% e 5,49%.

Já Multiplan (-2,29%), Iguatemi (-1,83%) e Fibria (-1,52%) representaram as maiores baixas.

A valorização do Ibovespa foi ajudada pelas ações de bancos. O Itaú Unibanco, que divulgou resultado na noite de segunda, subiu 3,60%. As ações preferenciais do Bradesco subiram 2,38%, e as ordinárias avançaram 2,91%. O Banco do Brasil ganhou 4,39%. As units -conjunto de ações- do Santander Brasil tiveram alta de 3,64%.

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