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PPP da iluminação em SP tem habilitação de vencedor adiada

TAÍS HIRATA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A reunião que habilitaria o consórcio Walks, vencedor provisório da PPP de iluminação pública em São Paulo, foi adiada em cinco dias úteis -ela estava marcada para ocorrer nesta terça-feira (6).  O motivo foi um re

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.02.2018, 14:10:00 Editado em 06.02.2018, 14:10:10
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TAÍS HIRATA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A reunião que habilitaria o consórcio Walks, vencedor provisório da PPP de iluminação pública em São Paulo, foi adiada em cinco dias úteis -ela estava marcada para ocorrer nesta terça-feira (6). 

O motivo foi um recurso administrativo interposto pela própria Walks -da qual fazem parte a WPR Participações, subsidiária do grupo WTorre, a Quaatro e a KS Brasil Led Holdings.

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Havia a expectativa de que as garantias apresentadas pelo grupo -que seriam entregues na própria sessão- fossem questionadas.

O grupo, porém, não confirmou à reportagem o motivo do recurso. 

A própria Prefeitura de São Paulo afirma que as garantias oferecidas são insuficientes. A gestão tentou barrar judicialmente a participação do grupo no certame, sem sucesso.

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A abertura dos envelopes, ocorrida na última semana, só foi realizada por determinação da Justiça de São Paulo -nela a Walks saiu vencedora, com proposta de R$ 23,25 milhões por mês, contra R$ 30,158 milhões ofertados pelo concorrente FM Rodrigues.

A FM Rodrigues, empresa que lidera o consórcio concorrente da Walks, critica a participação da Quaatro no consórcio. Isso porque a empresa detém 99,9% das ações da Alumini -empresa declarada inidônea para firmar contratos com a gestão pública.

A Alumini inclusive chegou a dividir a prestação de serviços de luz com a FM Rodrigues até março de 2017, quando foi barrada pela CGU (Controladoria-Geral da União).

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A Secrataria dos Serviços e Obras chegou a dizer que a participação da Quaatro era uma espécie de "maquiagem" para a atuação Alumini.

Para o advogado da Walks, existe uma formatação jurídica que distingue controladas e controladoras, e que essa diferenciação seria uma "prática de mercado".

Em nota, a FM Rodrigues afirmou que "considera absurda a participação do consórcio Walks", por conta da participação da Quaatro e questionou a viabilidade da proposta feita pelo grupo.

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