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Maioria desaprova condução econômica de Temer, diz pesquisa do governo

MARINA DIAS BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Pesquisa encomendada pelo Palácio do Planalto mostra que a maior parte das medidas celebradas pelo presidente Michel Temer é desaprovada pela população, que ainda não sentiu os efeitos reais da queda na taxa de juro

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.02.2018, 12:20:00 Editado em 02.02.2018, 12:20:03
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MARINA DIAS

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Pesquisa encomendada pelo Palácio do Planalto mostra que a maior parte das medidas celebradas pelo presidente Michel Temer é desaprovada pela população, que ainda não sentiu os efeitos reais da queda na taxa de juros e na inflação do país.

Levantamento feito pelo Ibope, ao qual a reportagem teve acesso, indica que 51% das pessoas estão pessimistas em relação ao futuro do Brasil e 78% desaprovam o governo.

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Os indicativos que mais chamaram a atenção dos auxiliares de Temer mostram que a política para juros, inflação e combate ao desemprego não têm aprovação popular, apesar de serem medidas ecoadas nos discursos do presidente como os grandes trunfos de sua gestão.

De acordo com os dados, 82% desaprovam a política de juros do governo, assim como 69% não avaliam positivamente a maneira como a equipe de Temer tem conduzido medidas para o controle da inflação. Outros 74% desaprovam as ações para combater o desemprego.

Nos últimos meses, a inflação ficou em baixa e a taxa básica de juros caiu para 7,5% ao ano, atingindo nível de queda histórico. A taxa de desemprego do ano passado, porém, ficou em 12,7%, o maior contingente de pessoas sem trabalho dos últimos seis meses.

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O discurso de Temer e de sua equipe econômica é de que os índices estão melhorando e, em meados de março, devem ser sentidos mais diretamente pela população.

Esse também é o prazo para o cálculo político do governo nas eleições presidenciais. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), por exemplo, colocou março como prazo final para decidir se será ou não candidato ao Planalto no pleito de outubro.

Temer e seus assessores articulam para formar uma aliança em torno de um nome de centro-direita para tentar furar a polarização entre o PT do ex-presidente Lula e a candidatura de Jair Bolsonaro (PSC). Mas as últimas pesquisas de intenção de voto refletem que esse bloco não tem conseguido se viabilizar.

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EFEITO REAL

Os números levados ao Planalto no fim de janeiro mostram que o efeito real de uma possível melhora na economia ainda não foi sentido: 79% das pessoas acham que os preços estão aumentando, enquanto 16% avaliam que estão iguais e apenas 3% os sentem diminuindo.

Em uma cenário mais amplo, os dados também não animam Temer e seus assessores: 42% acreditam que a economia está pior do que há seis meses e 54% dizem que o desempenho do governo -ruim ou péssimo para 63%- não vai melhorar até o meio do ano.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas entre os dias 25 e 29 de janeiro, em 140 municípios, e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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