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Bolsa cai com realização de lucros e perde os 85 mil pontos; dólar tem alta

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de acumular valorização de 5,3% na última semana, a Bolsa brasileira devolveu parte do ganho nesta segunda-feira (29) e caiu cerca de 1%, acompanhando também o movimento de realização de lucros no exterior. O dólar subi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.01.2018, 18:55:00 Editado em 29.01.2018, 18:55:05
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de acumular valorização de 5,3% na última semana, a Bolsa brasileira devolveu parte do ganho nesta segunda-feira (29) e caiu cerca de 1%, acompanhando também o movimento de realização de lucros no exterior. O dólar subiu para R$ 3,16, em linha com os mercados internacionais.

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O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas, teve queda de 0,97%, para 84.698 pontos. O fluxo de entrada de investidores continuou nesta sessão, levando o volume financeiro a R$ 11,6 bilhões -a média diária de janeiro está em R$ 9,96 bilhões.

O dólar comercial teve alta de 0,79%, para R$ 3,166. O dólar à vista se valorizou 0,68%, para R$ 3,169.

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A entrada de investidores estrangeiros na Bolsa brasileira permanece forte, avalia Aldo Moniz, analista da Um Investimentos. "Janeiro, historicamente, tem essa procura do estrangeiro por renda variável, não mudou muita coisa. É um mês de entrada significativa. Temos ainda todo o mundo melhorando a expectativa de crescimento global. Isso ajuda", complementa.

O mercado também acompanhou o resultado do governo central, que teve deficit primário de R$ 124,4 bilhões -resultado negativo R$ 34,6 bilhões abaixo da meta para o ano, de R$ 159 bilhões.

Apesar da notícia positiva, os investidores optaram por embolsar os ganhos de sessões recentes -foram três recordes nominais batidos só na semana passada. "O mercado esperou a sexta (26) e aproveitou nesta segunda o tom negativo do exterior. Lá fora, as Bolsas têm batido máximas, mas há dúvidas sobre o enxugamento de liquidez no exterior", ressalta Moniz.

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Nesta segunda, o economista-chefe do Banco Central Europeu, Peter Praet, afirmou que o BCE só vai parar de injetar dinheiro na economia da zona do euro quando estiver confiante de que a inflação caminha para sua meta mesmo sem ajuda extra.

Aqui, começa a temporada de balanços de empresas, que será acompanhada pelo mercado. "Até o Carnaval, o mercado deve ficar mais de lado e de olho na temporada de balanços", diz o analista da Um Investimentos.

AÇÕES

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Das 64 ações do Ibovespa, 41 caíram e 21 fecharam em alta. Duas encerraram estáveis.

A maior baixa do índice foi registrada pelas ações da BB Seguridade, com queda de 4%. A Qualicorp recuou 3,63% e a WEG perdeu 3,20%.

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Do lado positivo, as ações da Fibria subiram 5,23%, impulsionadas por notícia do colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo", indicando que o banco BTG Pactual teria sido procurado pelo grupo asiático-holandês Paper Excellence para comprar a companhia.

A Magazine Luiza subiu 2,17% e a Copel teve alta de 1,66%.

As ações ordinárias da mineradora Vale subiram 1,11%, para R$ 41,89, acompanhando a valorização do preço do minério de ferro no exterior.

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A Petrobras fechou com leve baixa, em dia de queda do petróleo nos mercados internacionais. Os preços da commodity recuaram nesta segunda após o aumento da produção americana, considerado prejudicial aos esforços liderados pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e pela Rússia para reduzir a oferta. Ainda assim, o petróleo deve ter a maior alta para janeiro em cinco anos.

Os papéis preferenciais da Petrobras caíram 0,40%, para R$ 19,85. As ações com direito a voto fecharam estáveis a R$ 21,71.

Os bancos devolveram os fortes ganhos registrados na semana passada. O Itaú Unibanco caiu 2,69%. As ações preferenciais do Bradesco tiveram baixa de 2,91%, e as ordinárias se desvalorizaram 2,88%. O Banco do Brasil perdeu 0,56%, e as units -conjunto de ações– do Santander Brasil caíram 2,64%.

CÂMBIO

O dólar ganhou força ante 30 das 31 principais moedas do mundo -ficou estável em relação ao dólar de Hong Kong.

Apesar da valorização, o dólar acumula queda mensal, reforçada após declarações do secretário de Tesouro americano, Steven Mnuchin, de que uma moeda mais "fraca" ajudava a balança comercial americana.

O CDS (Credit Default Swap, termômetro de risco-país) do Brasil fechou em alta de 1,31%, para 144,5 pontos, após três quedas.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados fecharam com resultados mistos. O DI para abril de 2018 recuou de 6,690% para 6,676%. O DI para janeiro de 2019 teve alta de 6,780% para 6,790%.

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