MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

Para Temer, indicações da base aliada para Caixa não configuram crime

GUSTAVO URIBE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (29) não considerar "criminoso" que parlamentares da base aliada indiquem nomes para diretorias de empresas estatais. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, ele

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.01.2018, 11:35:00 Editado em 29.01.2018, 11:35:04
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

GUSTAVO URIBE

continua após publicidade

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (29) não considerar "criminoso" que parlamentares da base aliada indiquem nomes para diretorias de empresas estatais.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, ele disse que partidos governistas têm o direito de sugerir opções e que cabe ao Palácio do Planalto dizer se aceita ou não as indicações.

continua após publicidade

Para ele, é "um pouco exagerado" comparar o escândalo na Caixa, que levou ao afastamento definitivo de três vice-presidentes, às denúncias de corrupção na Petrobras.

"Muitas vezes chegam sugestões. Se são inconvenientes, o governo dirá se aceitará ou não. O fato de indicar não é criminoso, é sensível na democracia", disse.

Segundo ele, a situação da Caixa não foi tão dramática como a da Petrobras que, na opinião dele, voltou a ser uma empresa próspera.

continua após publicidade

Por suspeitas de irregularidades, o Ministério Público Federal pediu ao presidente que afastasse os vice-presidentes e que levasse em consideração critério técnicos para futuras nomeações.

O Palácio do Planalto queria manter atados à base aliada no Congresso Nacional partidos que indicaram os diretores da Caixa (PP, PR e PRB), visando a aprovação da reforma previdenciária.

IMPOSTOS

continua após publicidade

Na entrevista, o presidente afirmou ainda que não cogita a criação de novos tributos neste ano.

Ele lembrou que a arrecadação do governo federal começa a se recuperar e que sempre se evita elevar a carga tributária.

continua após publicidade

"Não creio que haja necessidade de novos tributos, especialmente se aprovarmos a reforma previdenciária", disse.

Ele ressaltou também que não abrirá mão do controle da empresa brasileira Embraer, mesmo que a norte-americana Boeing aumente a sua participação na companhia.

"A Boeing pode aumentar sua participação na Embraer, mas não pode assumir o controle", disse.

O presidente reconheceu que a nova proposta da reforma previdenciária pode sofrer ainda mais modificações, mas que isso será feito pelo Congresso Nacional.

"Não é improvável que tenha um diálogo. O diálogo pode levar a uma ou outra modificação", disse.

Segundo ele, contudo, a ideia é "não ir além do que" já foi modificado, já que a economia projetada em dez anos pela proposta caiu de R$ 900 bilhões para R$ 600 bilhões.

"Se você diminui um pouco mais, vai depender do Congresso Nacional", disse.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "Para Temer, indicações da base aliada para Caixa não configuram crime"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!