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Bolsa sobe 0,3% e renova máxima; dólar cai ao menor nível em 3 meses

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira renovou nesta sexta (19) seu maior patamar nominal e fechou acima de 81 mil pontos, apesar de o mercado já estar adotando postura de cautela com o início do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Si

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.01.2018, 19:05:00 Editado em 19.01.2018, 19:05:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira renovou nesta sexta (19) seu maior patamar nominal e fechou acima de 81 mil pontos, apesar de o mercado já estar adotando postura de cautela com o início do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no próximo dia 24. O dólar fechou a R$ 3,20, menor nível em três meses.

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O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, subiu 0,32%, para 81.219 pontos. Na semana, a alta foi de 2,36%.

O dólar comercial fechou em baixa de 0,24%, para R$ 3,202, e caiu 0,16% na semana. O dólar à vista recuou 0,28%, também a R$ 3,202 –queda de 0,25% na semana.

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O dia foi morno no mercado financeiro, com volume de R$ 8,4 bilhões -a média de janeiro está em R$ 9,16 bilhões.

Aldo Moniz, analista da Um Investimentos, diz que o mercado já aguarda o início do julgamento do ex-presidente Lula. "O grande gatilho deve vir na próxima quarta-feira, que será bastante decisiva. É preciso esperar um pouco, mas o mercado está tentando antecipar uma possível decisão de condenação unânime para Lula", afirma.

A avaliação é a mesma de Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora. "Aparentemente, o mercado já está precificando o julgamento de Lula. Acredito que a surpresa será se ele não for condenado ou se houver pedido de vista e isso demorar muito para correr. Se houver alguma surpresa, o mercado pode voltar para um dólar no patamar de R$ 3,30. Caso contrário, deve ficar em R$ 3,20 ou R$ 3,19", diz.

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Para Raphael Figueredo, sócio-analista da Eleven Financial, o mercado ainda não precifica a eventual confirmação da condenação de Lula. "Neste momento, o investidor confunde muito o comportamento do evento doméstico com o mercado internacional. Tivemos entrada forte de fluxo de capital estrangeiro. Muita gente confunde essa correlação positiva e coloca a precificação", diz Figueredo.

AÇÕES

Dos 64 papéis do Ibovespa, 37 subiram, 25 caíram e duas fecharam estáveis.

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A maior alta foi registrada pela Usiminas, com avanço de 4,57%. A Braskem avançou 4,56%, após o colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo", publicar que Petrobras e Odebrecht negociam para renovar acordo de acionistas da petroquímica. A Via Varejo avançou 4,26%.

Na ponta negativa, os papéis da Metalúrgica Gerdau caíram 3,67%. A Telefônica Brasil caiu 2,68%, e a Gerdau teve baixa de 2,61%.

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Os papéis da Petrobras fecharam com sinais mistos nesta sexta. Os preços do petróleo caíram e tiveram a maior perda semanal desde outubro, após o aumento da produção nos Estados Unidos compensar o suporte dado pelo declínio nos estoques do país.

As ações preferenciais da estatal subiram 0,22%, para R$ 18,26. Os papéis ordinários recuaram 0,67%, para R$ 19,31.

As ações ordinárias da Vale subiram 0,05%, para R$ 42,88.

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No setor financeiro, o Itaú Unibanco avançou 0,81%. Os papéis preferenciais do Bradesco avançaram 0,71%, e os ordinários subiram 0,57%. O Banco do Brasil recuou 0,65%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil avançaram 0,49%.

CÂMBIO

O dólar ganhou força ante 17 das 31 principais divisas mundiais, em meio a incertezas envolvendo uma possível paralisação do governo americano, que vai começar no sábado (20) se congressistas não chegarem a um acordo para financiar o governo.

Nesta sexta-feira, o Senado americano tenta evitar uma paralisação do governo que começará à meia-noite se não for obtido um acordo sobre a legislação que vai financiar o governo até 16 de fevereiro.

O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil fechou em alta de 1,67%, para 148,9 pontos, no quarto dia de alta.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados ficaram estáveis em 6,746% (abril de 2018) e 6,915% (janeiro de 2019).

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