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Bolsa atinge 81 mil pontos sob embalo do bom humor externo; dólar cai

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira passou direto pelos 80 mil pontos e atingiu nesta quarta-feira (17) novo recorde nominal, acima dos 81 mil pontos, acompanhando as máximas registradas nos Estados Unidos. O dólar também seguiu a tendência de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.01.2018, 19:05:00 Editado em 17.01.2018, 19:05:08
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira passou direto pelos 80 mil pontos e atingiu nesta quarta-feira (17) novo recorde nominal, acima dos 81 mil pontos, acompanhando as máximas registradas nos Estados Unidos. O dólar também seguiu a tendência de enfraquecimento no exterior e recuou para R$ 3,21.

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O Ibovespa, das ações mais negociadas, subiu 1,7%, para 81.189 pontos. Se corrigido pela inflação, o patamar ainda distante da máxima de maio de 2008: os 73.516 pontos de então seriam, hoje, equivalentes a cerca de 130 mil pontos. O giro financeiro foi de R$ 9,8 bilhões, em dia de vencimento de opções sobre índice.

O dólar comercial caiu 0,37%, para R$ 3,217. O dólar à vista recuou 0,31%, para R$ 3,218.

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O exterior voltou a ditar o rumo do mercado acionário brasileiro, com a grande entrada de recursos internacionais impulsionando a Bolsa nesta sessão.

"O fluxo de estrangeiros está muito forte neste mês. Passou de R$ 4 bilhões. Esse investidor representa quase 50% do movimento da Bolsa e tem um peso forte no comportamento do índice", afirma Mário Roberto Mariante, analista-chefe da Planner Corretora.

Nos Estados Unidos, os principais índices bateram recordes nesta quarta, com expectativa de lucros maiores das empresas em meio a uma recuperação da economia americana.

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Mariante vê também um cenário positivo para a economia brasileira neste ano, que deve se refletir em resultados melhores de empresas -algo que já deve ser percebido nos balanços do quarto trimestre, diz.

"O mercado esquece alguns pontos de preocupação, que é a questão politica. Os investidores deixaram isso de lado. O rebaixamento mal afetou o mercado. Estamos próximos do julgamento do [ex-presidente] Lula, e a Bolsa antecipa os fatos. Já está comprando que vai ter uma punição", afirma Mariante.

AÇÕES

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Das 64 ações do índice Ibovespa, 51 subiram, 12 caíram e uma se manteve estável.

A Sabesp liderou as altas, com avanço de 5,34%. A Cielo subiu 4,17% e a CSN teve ganho de 4,01%.

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Os papéis da Petrobras ajudaram a impulsionar o índice nesta sessão, com alta de cerca de 4%. O avanço ocorreu após o governo criar uma comissão com objetivo de negociar com a estatal os termos da revisão de um contrato assinado em 2010 que garantiu à petroleira o direito de explorar áreas do pré-sal sem licitação.

As ações preferenciais da Petrobras subiram 4,02%, para R$ 18,36. As ações ordinárias se valorizaram 3,62%, para R$ 19,47. Os preços do petróleo se mantiveram praticamente estáveis, sustentados por uma oferta apertada e forte demanda global.

As ações ordinárias da mineradora Vale subiram 2,01%, para R$ 43,15.

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No setor bancário, os papéis do Itaú Unibanco avançaram 1,65%. As ações preferenciais do Bradesco subiram 2,50% e as ordinárias, 3,06%. O Banco do Brasil teve valorização de 2,36%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil ganharam 1,08%.

DÓLAR

A moeda americana perdeu força ante 22 das 31 principais divisas do mundo.

Aqui, o movimento de baixa mostrou que o dólar está em uma nova faixa de negociação, afirma Felipe Pellegrini, gerente de tesouraria do Banco Confidence.

"No passado, o mercado já tinha descolado do noticiário interno. O volume hoje [quarta] mostrou que existe força para romper o patamar de R$ 3,20 nos próximos dias. Não necessariamente nesta semana. É uma demonstração de que esse patamar pode ser rompido e de que podemos ver o dólar rompendo os R$ 3,20 nos próximos dias", afirma.

O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil fechou em alta de 0,10%, para 145,7 pontos, no segundo dia de alta.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram resultados mistos. O contrato para abril de 2018 caiu de 6,757% para 6,752%. O contrato para janeiro de 2019 subiu de 6,900% para 6,915%.

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