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Bolsa testa patamar de 80 mil pontos, mas perde força sob peso do exterior

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira operou a maior parte desta terça-feira (16) acima dos 80 mil pontos, mas a expectativa de romper um novo patamar acabou frustrada pelos mercados acionários americanos, que entraram em um caminho de realizaçã

Da Redação

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Publicado em 16.01.2018, 19:35:00 Editado em 16.01.2018, 19:35:13
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira operou a maior parte desta terça-feira (16) acima dos 80 mil pontos, mas a expectativa de romper um novo patamar acabou frustrada pelos mercados acionários americanos, que entraram em um caminho de realização de lucros na parte da tarde. O dólar teve alta e fechou quase em R$ 3,23.

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O Ibovespa, das ações mais negociadas, fechou em alta de 0,10%, para 79.831 pontos, um novo recorde nominal. Em termos reais, o indicador ainda está bem distante do recorde de maio de 2008: os 73.516 pontos hoje seriam equivalentes a cerca de 130 mil pontos.

O dólar comercial teve alta de 0,59%, para R$ 3,229. O dólar à vista subiu 0,77%, para R$ 3,228.

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O otimismo com a economia brasileira e o excesso de dinheiro no exterior continuam comandando as negociações nos principais mercados internacionais. "A nossa Bolsa é corroborada pelo viés positivo no cenário externo. Achamos que, em breve, deve chegar aos 84 mil pontos", afirma Ignacio Crespo, economista da Guide Investimentos.

Para Alvaro Bandeira, economista-chefe do home broker Modalmais, a realização de lucros no exterior limitou a alta da Bolsa brasileira nesta sessão. "Vamos buscar os 81 mil pontos rapidamente. Aqui e no mundo temos um fluxo de recursos indo para aplicações de maior risco", diz.

Esse maior apetite por risco é ancorado no quadro de recuperação econômica global, afirma. "As empresas vão ter ganho de produtividade, lucratividade maior, vão pagar melhores dividendos no mundo inteiro. As commodities estão bem fortes por causa dessa recuperação econômica global. Não vejo uma grave retrocesso neste cenário", ressalta.

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As baixas taxas de juros no mundo desenvolvido também contribuem para que os gestores e investidores busquem risco em troca de expectativa de rentabilidade maior.

"Todo mundo está destinando recurso para renda variável. Isso faz as Bolsas baterem recorde. Aqui, ainda tem a aposta da condenação do ex-presidente Lula por um placar de 3 a 0 e a expectativa de que alguma coisa de reforma da Previdência acabará saindo", complementa.

AÇÕES

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Das 64 ações do Ibovespa, 36 caíram e 28 subiram.

A maior alta veio das ações da Braskem, com valorização de 3,25%. A CIelo subiu 3,07%, e a Qualicorp teve avanço de 2,17%.

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A TIM teve a maior desvalorização do dia, após cair 3,49%. A Usiminas recuou 3,01%, e a Multiplan perdeu 2,99%.

Em dia de baixa dos preços do petróleo, a Petrobras fechou em alta de mais de 1%. Os investidores avaliaram a notícia de que a produção da commodity da estatal bateu recorde no ano passado.

Os papéis preferenciais subiram subiram 1,73%, para R$ 17,65. As ações ordinárias se valorizaram 1,79%, para R$ 18,79.

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As ações ordinárias da Vale tiveram baixa de 2,69%, para R$ 42,30, em linha com a queda dos preços do minério de ferro.

No setor financeiro, o Itaú Unibanco teve alta de 0,92%. As ações preferenciais do Bradesco subiram 0,67%, e as ordinárias ganharam 1,66%. O Banco do Brasil avançou 0,87%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil recuaram 0,18%.

DÓLAR

A moeda americana ganhou força ante 23 das 31 principais divisas do mundo.

O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil fechou em alta de 0,32%, para 145,7 pontos.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram resultados distintos. O contrato para abril de 2018 se manteve estável em 6,760%. O contrato para janeiro de 2019 subiu de 6,895% para 6,915%.

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