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Governo descarta votar Previdência depois de fevereiro

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Para o governo Michel Temer, não há "a mínima cogitação" de adiar a votação da reforma da Previdência para depois de fevereiro, segundo o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo). Sem querer esp

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.01.2018, 17:25:00 Editado em 16.01.2018, 17:25:12
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ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Para o governo Michel Temer, não há "a mínima cogitação" de adiar a votação da reforma da Previdência para depois de fevereiro, segundo o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo).

Sem querer especificar números, ele admite que o governo "não tem o suficiente" para passar a reforma na Câmara, "mas teremos em 19 de fevereiro", data prevista para o tema ir a plenário. Lá, será preciso garantir o apoio de 308 de 513 deputados.

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Marun aconselhou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a se inteirar sobre o debate antes de dar opinião sobre ele -em visita oficial aos EUA, Maia afirmou não ter "nenhum tipo de otimismo" para a agenda previdenciária em fevereiro.

"Rodrigo é um dos baluartes desse processo de aprovação. Talvez nos dias em que ele se ausentou [do Brasil], não esteja com as informações suficientes que temos. Com certeza que seu otimismo retornará", afirmou.

O ministro esteve na Fiesp, em reunião com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, nesta terça-feira (16). Conversar com líderes empresariais e também evangélicos, segundo Marun, é um ponto crucial para dar fôlego à reforma.

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O presidente Temer recebe nesta semana algumas das principais lideranças evangélicas, como o apóstolo Valdemiro Santiago (Igreja Mundial do Poder de Deus) e José Wellington Bezerra da Costa (Assembleia de Deus Belém), em Brasília.

Com outras igrejas, foi Marun quem fez o meio de campo. O ministro, por exemplo, entrou em contato com o deputado Sóstenes Cavalcante, aliado de Silas Malafaia -que descansa com a família neste começo de ano.

Já o trabalho de convencer deputados diretamente foi prejudicado pelo recesso parlamentar, disse. A grande maioria deles, afinal, "está em suas bases", bem distante do Congresso. Mas o retorno a seus redutos eleitorais pode ajudar, pois a população começa a entender que o tema é prioritário, disse o ministro.

"Posso lhe garantir que vivemos hoje um momento muito melhor do que eu dezembro [quando a votação para a reforma foi a pique por falta de votos]. Esta conversa corrobora meu pensamento de que Temer é o melhor presidente da história do Brasil por hora de mandato, se considerar a produtividade. Não houve quem tenha feito tanto em tão pouco tempo."

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