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'Regra de ouro' será cumprida em 2019 com algum esforço, diz Maia

SILAS MARTÍ NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Em visita a Nova York, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, previu um crescimento de 3% para o Brasil neste ano, patamar que deve ser mantido, na visão dele, no ano que vem sem afetar a "regra de ou

Da Redação

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Publicado em 15.01.2018, 20:05:00 Editado em 15.01.2018, 20:05:09
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SILAS MARTÍ

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NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - Em visita a Nova York, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, previu um crescimento de 3% para o Brasil neste ano, patamar que deve ser mantido, na visão dele, no ano que vem sem afetar a "regra de ouro" -mecanismo que impede o país de emitir dívida em volume superior aos investimentos.

"Estamos projetando cenários e nossa análise é que com algum esforço a gente consiga cumprir a regra de ouro em 2019", disse Maia a jornalistas, na saída de um encontro com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. "As projeções da equipe econômica são pessimistas e devem ser, mas o impacto sobre a regra de ouro será menor do que o projetado."

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O assunto na ONU era a crise humanitária na Venezuela e o impacto da entrada de refugiados do país vizinho no Brasil, mas Maia falou mais sobre questões econômicas.

Sua previsão para o crescimento da economia, aliás, é bem mais otimista do que estimativas recentes -o Banco Mundial projetou uma expansão de 2% no país neste ano e de 2,3% para o ano que vem.

Maia também estimou que o deficit em 2018 não passaria de R$ 110 bilhões, bem abaixo dos R$ 157 bilhões no Orçamento deste ano sancionado em dezembro passado.

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Na visão do presidente da Câmara, a reforma da Previdência continua sendo o ponto-chave para fazer avançar a economia. Ele disse, no início de sua visita aos Estados Unidos, ter dúvidas sobre a votação da reforma em fevereiro, mas voltou a frisar que o governo precisa "trabalhar dia e noite pela Previdência".

"O governo precisa recuperar uma base de 330 deputados para conseguir 308 votos", disse Maia. "A reforma da Previdência resolve o ano de 2019, a capacidade de crescimento vai estar colocada."

ELEIÇÕES

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Maia também afirmou na véspera que as eleições presidenciais deste ano são sua "última preocupação", mas na saída de uma reunião nas Nações Unidas, seu tom lembrou o de alguém em campanha.

Ele falou em "coragem para enfrentar os problemas" e entrar em diálogo com a oposição, citando governadores petistas, como Fernando Pimentel, de Minas Gerais, e Wellington Dias, do Piauí.

"Defendo que a gente pare tudo e faça um debate junto aos governos", disse Maia. "Dá para pactuar uma agenda mínima em que a gente tire do debate as paixões em torno das eleições. Com retórica, demagogia e populismo, não vamos a lugar nenhum."

Sobre a reunião com o secretário-geral da ONU, António Guterres, Maia foi mais vago. "Relatei nossa preocupação em relação a Roraima, já que a Venezuela não aceita apoio do lado deles da fronteira e nossa estrutura em Boa Vista não é tão grande."

Ele disse ainda que o Brasil está comprometido a ajudar o país vizinho e que espera que a crise política seja solucionada o quanto antes. Maia disse ainda que discutiu com Guterres o envio de tropas brasileiras para a República Centro-Africana -o Brasil deve liderar agora uma missão de paz naquele país.

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