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Exterior ajuda e Bolsa brasileira tem alta de 1,5%; dólar cai para R$ 3,22

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O exterior voltou a ditar o ritmo do mercado brasileiro nesta quinta-feira (11) e a Bolsa brasileira fechou em alta, após duas sessões seguidas de baixa. O dólar também acompanhou a tendência internacional e recuou para R$ 3,2

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.01.2018, 19:25:00 Editado em 11.01.2018, 19:25:15
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O exterior voltou a ditar o ritmo do mercado brasileiro nesta quinta-feira (11) e a Bolsa brasileira fechou em alta, após duas sessões seguidas de baixa. O dólar também acompanhou a tendência internacional e recuou para R$ 3,22.

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O Ibovespa, índice das ações mais negociadas da Bolsa, subiu 1,49%, para 79.365 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 8,5 bilhões. A média diária de janeiro está em R$ 8,4 bilhões.

O dólar comercial teve queda de 0,30%, para R$ 3,220. O dólar à vista teve desvalorização de 0,25%, para R$ 3,224.

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O cenário internacional positivo influenciou as negociações no mercado brasileiro nesta sessão.

"O preço de mercado vai muito na linha do que o mercado internacional faz. A gente está vivendo um bom momento de mercado internacional, de consolidação dos fundamentos da macroeconomia internacional", afirma Raphael Figueredo, sócio-analista da Eleven. "Saiu o PIB [Produto Interno Bruto] da Alemanha [cresceu 2,2% em 2017], o movimento dos bancos centrais no exterior ajuda neste cenário e consolida os fatos."

A consolidação desses fatores direciona a economia a um ciclo virtuoso de commodities, complementa. "Nesta quinta, o movimento foi 90% de commodities, e o índice, que é muito atrelado a matérias-primas, reage", diz. "Está tudo um mar de rosas, onde tudo está convergindo a favor dos ativos brasileiros. A economia se recupera, a taxa de juros em queda, o mercado internacional, as commodities. Tudo isso explica a alta desse início de ano", destaca.

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AÇÕES

Das 64 ações que compõem o Ibovespa, 52 subiram, 11 caíram e uma fechou estável.

As siderúrgicas lideraram as altas, após os índices futuros do aço subirem na China pelo terceiro dia seguido. O país intensificou os esforços para restringir a produção, com o objetivo de combater um excesso de capacidade na indústria e ajudar a reduzir a poluição do ar, mas preocupações com a demanda atenuaram os ganhos.

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A Gerdau se valorizou 8,16%. A CSN teve alta de 5,85%, e a Usiminas fechou com valorização de 5,37%. A Metalúrgica Gerdau subiu 5,03%.

Entre as baixas, a Kroton liderou as desvalorizações, com queda de 3,63%. O Fleury recuou 2,02%, e as Lojas Americanas tiveram baixa de 1,81%.

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Mais cedo, os preços do petróleo atingiram seus maiores patamares, mas depois reduziram a alta e fecharam perto da estabilidade.

A alta ocorreu após uma surpreendente queda na produção dos Estados Unidos e por uma redução nos estoques do país, conforme dados oficiais divulgados na quarta-feira (10).

Os papéis da Petrobras subiram mais de 2%. As ações preferenciais da estatal subiram 2,68%, para R$ 17,25. Os papéis ordinários tiveram alta de 2,47%, para R$ 18,22.

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As ações ordinárias da mineradora Vale fecharam em alta de 1,95%, para R$ 43,30.

No setor financeiro, as ações do Itaú Unibanco avançaram 2,09%. Os papéis preferenciais do Bradesco subiram 2,01%. Os ordinários se valorizaram 1,41%. O Banco do Brasil teve alta de 2,28%, e as units –conjunto de ações– do Santander Brasil tiveram ganho de 1,49%.

DÓLAR

No mercado cambial, o dólar perdeu força ante 24 das 31 principais divisas do mundo.

Nesta sessão, os investidores digeriram informações de que a China minimizou a notícia de que estaria suspendendo ou reduzindo as compras de títulos dos Estados Unidos.

Na quarta, a notícia assustou investidores preocupados com que as fortes mudanças na carteira da China pudesse provocar vendas em títulos e mercados acionários globais.

O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil fechou em queda de 0,75%, para 146,1 pontos.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados subiram. O contrato para abril de 2018 teve alta de 6,737% para 6,758%. O contrato para janeiro de 2019 avançou de 6,865% para 6,895%.

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