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Bolsa sobe pela 11ª vez e iguala melhor sequência de altas desde julho de 2010

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira registrou nesta segunda-feira (11) a sua 11ª valorização seguida e igualou a melhor sequência de altas desde julho de 2010, impulsionada pelo otimismo no exterior e com as perspectivas positivas para a econo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.01.2018, 19:25:00 Editado em 08.01.2018, 19:25:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira registrou nesta segunda-feira (11) a sua 11ª valorização seguida e igualou a melhor sequência de altas desde julho de 2010, impulsionada pelo otimismo no exterior e com as perspectivas positivas para a economia brasileira. O dólar fechou cotado a R$ 3,23.

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O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, fechou em alta de 0,39%, para 79.378 pontos. É um novo recorde nominal da Bolsa brasileira. É também a melhor sequência de valorização desde a registrada entre os pregões de 19 de julho de 2010 e 2 de agosto de 2010. No ano, a valorização da Bolsa está em 3,90%.

O dólar comercial avançou 0,12%, para R$ 3,238. O dólar à vista, que fecha mais cedo, subiu 0,10%, para R$ 3,234.

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O exterior voltou a impulsionar o mercado brasileiro nesta sessão, em novo dia de recorde nas Bolsas americanas.

"A Bolsa acaba seguindo o fluxo internacional. Há um cenário global de excesso de liquidez, uma perspectiva de crescimento global melhorando e de resultados de empresas americanas nas próximas semanas", afirma Lucas Marins, analista da Ativa Investimentos.

"Os operadores começam a se posicionar para aproveitar os resultados. Existe ainda a possibilidade de aumento de juros nos Estados Unidos em março, e mais duas ou três altas no ano. Aqui, também há a discussão de se o Banco Central vai reduzir os juros abaixo dos já previstos 6,75%", complementa.

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Para ele, os preços da Bolsa já embutem um cenário de condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No próximo dia 24, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), em Porto Alegre, julgará recurso de Lula contra a condenação em 1ª instância pelo juiz Sergio Moro. Se a pena for confirmada, ele poderá ficar inelegível e não participaria das eleições deste ano.

AÇÕES

Dos 64 papéis do Ibovespa, 39 subiram, 24 caíram e um fechou estável.

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A maior alta do dia ficou com a CSN, que avançou 4,85%. As ações da Gerdau subiram 3,49%, e a Fibria encerrou o dia com ganho de 3,16%.

Entre as maiores perdas, a Kroton recuou 4,44%. O Pão de Açúcar perdeu 3,06%, e o Fleury teve baixa de 2,60%.

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A valorização das ações da Petrobras e da Vale ajudou a impulsionar a Bolsa brasileira a seu novo recorde nesta sessão.

Os papéis preferenciais da Petrobras se valorizaram 1,19%, para R$ 17,03. As ações ordinárias fecharam com alta de 1,57%, para R$ 18,12. O avanço ocorreu em dia de alta dos preços do petróleo por causa de preocupações políticas em alguns países da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que compensaram projeções de uma maior produção dos EUA.

As ações da Vale tiveram alta de 2,22%, para R$ 43,23, em sessão de alta dos preços do minério de ferro.

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Entre os bancos, o Itaú Unibanco recuou 0,33%. As ações preferenciais do Bradesco perderam 0,03%, e as ordinárias fecharam estáveis. O Banco do Brasil subiu 0,24%, e as units —conjunto de ações— do Santander Brasil tiveram desvalorização de 2,17%.

CÂMBIO

A moeda americana ganhou força ante 25 das 31 principais divisas mundiais.

Nesta segunda, o presidente do Federal Reserve de São Francisco, John Williams, afirmou que o banco central americano deveria elevar as taxas de juros três vezes neste ano. Ele considera que a economia, já forte, deve receber novo impulso a partir de cortes de impostos, podendo levar a instituição a agir de maneira mais ou menos agressiva, se necessário.

O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil recuou 0,82%, para 145,8 pontos. Foi a 12ª queda seguida, e o CDS está no menor nível desde 19 de setembro de 2014.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram desempenho misto. O contrato para abril de 2018 teve baixa de 6,733% para 6,725%. O para janeiro de 2019 subiu de 6,795% para 6,805%.

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