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Bolsa sobe pelo 9º dia e atinge novo recorde com exterior; dólar recua

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira acompanhou o otimismo exterior, renovou sua máxima nominal histórica e fechou em alta pela nona vez seguida nesta quinta-feira (4). O dólar terminou praticamente estável. O Ibovespa, índice que reúne as açõ

Da Redação

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Publicado em 04.01.2018, 20:00:00 Editado em 04.01.2018, 20:00:04
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira acompanhou o otimismo exterior, renovou sua máxima nominal histórica e fechou em alta pela nona vez seguida nesta quinta-feira (4). O dólar terminou praticamente estável.

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O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas, subiu 0,84%, para 78.647 pontos, maior nível nominal. Durante o dia, chegou a romper os 79 mil pontos. O giro financeiro foi de R$ 9,6 bilhões.

Com a nona alta, o índice engatou a melhor sequência de valorizações desde a encerrada em julho de 2016, quando a Bolsa subiu por dez pregões seguidos.

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O dólar comercial teve leve queda de 0,06%, para R$ 3,235. O dólar à vista caiu 0,41%, para R$ 3,228.

Para analistas, o mercado de ações avança em linha com o cenário de maior apetite ao risco.

"As commodities estão em alta, e o cenário é bastante tranquilo nos bancos centrais de países desenvolvidos, que indicam a manutenção de suas políticas", diz Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos. "Apesar das perspectivas da reforma tributária nos Estados Unidos, o Fed [Federal Reserve, o banco central americano] deve manter o gradualismo de suas ações", afirmou.

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Na minuta da última reunião do comitê de política monetária do Fed, em que a autoridade monetária aumentou os juros pela terceira vez em 2017, os membros do banco central mostraram preocupação com o atual cenário de inflação baixa, e indicaram que a reforma tributária do presidente Donald Trump deve levar a um aumento nos gastos dos consumidores.

No cenário local, os investidores permanecem na expectativa do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância, marcado para 24 de janeiro, e de olho nas articulações do governo para aprovar a reforma da Previdência -a primeira votação no Congresso será em fevereiro.

"São dois gargalos bastante relevantes que pressionavam o preço do dólar no ano passado, só que, nesse momento de recesso e com maior bom humor de fora, acabam ficando em segundo plano, mas ainda são muito importantes", diz Cleber Alessie, da corretora HCommcor.

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"O dólar acaba sendo impactado por esse fluxo internacional de busca por risco. Sem o 'risco-Lula' nas eleições e com a reforma da Previdência aprovada, de fato, o dólar deve ir lá para baixo, mas enquanto esses dois pontos seguem em aberto, acredito que um câmbio abaixo de R$ 3,25 é um exagero de otimismo e um pouco descolado do que a cautela pede", completa.

AÇÕES

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Das 64 ações que fazem parte do Ibovespa, 44 subiram, 19 caíram e uma se manteve estável.

A Usiminas liderou a alta, com avanço de 5,65%. As ações preferenciais da Gerdau avançaram 5,41%, e a Metalúrgica Gerdau teve valorização de 3,65%.

"O Ibovespa de hoje foi impactado pela siderurgia, após o anúncio do aumento no preço do aço", explicou Glauco Legat, analista de investimentos da corretora Spinelli.

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Na quarta-feira (3), a CSN informou que elevaria em 23% o preço do aço às montadoras neste ano, e em 18% a 23% para grandes clientes industriais, como o setor de eletrodomésticos.

Na ponta contrária, os papéis do Fleury, que entrou neste ano no índice, caíram 2%.

As ações preferenciais da Petrobras subiram 0,18%, para R$ 16,73, e as ordinárias se valorizaram 0,85%, para R$ 17,70, ainda em reflexo do acordo assinado pela estatal para encerrar ações coletivas de investidores nos Estados Unidos.

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As ações ordinárias da Vale subiram 0,41%, a R$ 41,64, em dia positivo para os contratos futuros do minério de ferro na China.

No setor bancário, o Itaú Unibanco subiu 2,08%. As ações preferenciais do Bradesco avançaram 1,64%, e as ordinárias se valorizaram 1,82%. O Banco do Brasil teve alta de 0,96%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil ganharam 1,2%.

DÓLAR

Entre as 31 principais moedas do mundo, o dólar perdeu força ante 25.

O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil caiu 2,84%, para 148,4 pontos, menor nível desde 19 de setembro de 2014.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados caíram. O contrato para abril de 2018 teve queda de 6,725% para 6,723%. O para janeiro de 2019 caiu de 6,775% para 6,770%.

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