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Bolsa acompanha exterior e tem alta; Burger King cai 1,9% na estreia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O bom humor dos investidores no exterior ajudou a Bolsa brasileira a sustentar o segundo pregão de alta nesta segunda-feira (18), impulsionada pelo dado positivo do indicador de atividade econômica do Banco Central. O dólar fe

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.12.2017, 19:40:00 Editado em 18.12.2017, 19:40:05
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O bom humor dos investidores no exterior ajudou a Bolsa brasileira a sustentar o segundo pregão de alta nesta segunda-feira (18), impulsionada pelo dado positivo do indicador de atividade econômica do Banco Central. O dólar fechou em leve baixa, quase em R$ 3,30.

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O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, teve alta de 0,70%, para 73.115 pontos. O giro financeiro foi de R$ 14,210 bilhões, em dia de vencimento de opções sobre ações que movimentou mais de R$ 4,4 bilhões.

O dólar comercial teve queda de 0,27%, para R$ 3,299. O dólar à vista se desvalorizou 0,51%, para R$ 3,293.

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A Bolsa brasileira acompanhou o bom humor no exterior, com a notícia de que reforma tributária americana está mais perto de ser aprovada impulsionando as ações de empresas dos Estados Unidos.

Aqui, o índice de atividade econômica do Banco Central avançou 0,29% em outubro, acima do esperado pelo mercado. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 2,33%.

No Boletim Focus, os investidores elevaram a projeção para a economia brasileira no fim deste ano, de 0,91% para 0,96%.

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Por outro lado, o adiamento da reforma da Previdência para fevereiro deve deixar o mercado de lado nos até lá, avalia Lucas Marins, analista da Ativa Investimentos. "A questão brasileira perdeu dinâmica, a reforma ficou para o ano que vem. Então o mercado monitorou os dados que saíram e que mostram economia mais forte, em um dia positivo no exterior", afirma.

AÇÕES

Na Bolsa, o dia foi de estreia das ações do Burger King, que foram precificadas a R$ 19, mas terminaram a sessão com queda de 1,94%, para R$ 17,65.

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Para analistas, a queda era esperada. "Até soltamos um relatório dizendo que não recomendávamos a entrada no IPO porque achávamos que a faixa de preço proposta na oferta tinha um prêmio muito elevado em relação ao Arcos Dourados, principal concorrente da empresa e que negocia ações no exterior", diz Giovana Scotini, analista da Eleven Financial.

"Não achamos que a performance da companhia até agora justifica a precificação, principalmente quando comparada com o principal concorrente. Ela teria que gerar rentabilidade muito acima do que tem hoje", complementa.

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A avaliação é parecida com a do analista Rafael Passos, da Guide Investimentos. "Se olhar os múltiplos e o Ebitda, estava um pouco mais caro que os múltiplos lá fora. Mas o investidor que está posicionado em Burger King olha mais no longo prazo, o resultado futuro que venha a ter", avalia. "A empresa tem crescido nos últimos três anos, com abertura de novas lojas e crescimento de receita", complementa.

Das 59 ações do Ibovespa, 40 subiram e 19 caíram.

A maior alta foi registrada pelos papéis da Rumo, com avanço de 6%. A Qualicorp subiu 5,3% e a CPFL teve alta de 3,14%.

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Entre as quedas, a maior desvalorização foi registrada pela CSN, com baixa de 3,35%. A Metalúrgica Gerdau perdeu 3,32%, e a Equatorial Energia teve recuo de 1,80%.

As ações da Petrobras se valorizaram quase 2%, em dia de preços mistos do petróleo no exterior. As ações preferenciais da Petrobras subiram 1,81%, para R$ 15,22. Os papéis ordinários tiveram alta de 1,80%, para R$ 15,84.

A mineradora Vale subiu 2,58%, para R$ 37,84.

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No setor financeiro, as ações do Itaú Unibanco recuaram 0,02%. As ações preferenciais do Bradesco subiram 0,80%, e as ordinárias avançaram 0,20%. Os papéis do Banco do Brasil tiveram valorização de 1,34%, e as units —conjunto de ações— do Santander Brasil tiveram baixa de 0,19%.

DÓLAR

Das 31 principais divisas do mundo, 23 se valorizaram em relação ao dólar.

As incertezas em torno da reforma tributária americana causam cautela entre os investidores. Mais dois senadores republicanos insistiram em mudanças no texto, juntando-se a uma lista de legisladores cujo apoio é incerto.

Marco Rubio, ex-candidato presidencial da Flórida, disse que, se a proposta de restituição aos contribuintes do crédito fiscal infantil não for expandida, "eu digo não... Ela deve ser superior a US$ 1,1 mil."

No Brasil, o Banco Central vendeu os 14 mil contratos de swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), com vencimento de janeiro. Até agora, rolou o equivalente a US$ 8,4 bilhões do total de US$ 9,638 bilhões que vencem no mês que vem.

O CDS, espécie de seguro contra calote do Brasil, recuou 1,32%, para 164,2 pontos.

No mercado de juros futuros, o contratos mais negociados fecharam em baixa. O contrato para janeiro de 2018 se manteve estável em 6,893%. O contrato para janeiro de 2019 teve queda de 6,940% para 6,930%.

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