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Meirelles diz que não está reaberta temporada de negociações da reforma

DANIEL CARVALHO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na tarde desta quinta-feira (14) que não reabriu a temporada de negociações da reforma da Previdência. A votação, prevista para a semana que vem, foi remarcada pa

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.12.2017, 17:45:00 Editado em 14.12.2017, 17:45:10
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DANIEL CARVALHO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na tarde desta quinta-feira (14) que não reabriu a temporada de negociações da reforma da Previdência. A votação, prevista para a semana que vem, foi remarcada para 19 de fevereiro do ano que vem, logo depois do Carnaval.

Após conversar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Meirelles disse que a proposta de criar uma regra de transição para servidores públicos -anunciada pelo deputado pela manhã- é apenas uma ideia em estudo e a aceitação dela depende do impacto fiscal que trará.

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"Estamos fazendo as contas para ver exatamente qual o tamanho do impacto. Qualquer impacto substancial, o presidente Rodrigo Maia concorda que não é factível e não é algo que deva se fazer. O que estamos discutindo aqui são pequenos ajustes do ponto de vista fiscal", afirmou Meirelles ao deixar a reunião com o presidente da Câmara.

O ministro da Fazenda ressaltou que "não tem nada decidido" e que "a princípio" a fase de negociações não foi novamente iniciada.

"Estamos discutindo, fazendo conta. Agora, claramente, não vamos reabrir negociações", disse Meirelles.

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Para o ministro, apesar de ainda estar em estudo, o impacto da medida que está sendo desenhada por Maia é "bastante pequeno" e não pode afetar consideravelmente a previsão de economia com a reforma da Previdência.

"Hoje está próximo de R$ 600 bilhões em 10 anos. A ideia é que não fique muito longe disso. A princípio, não há nenhuma mudança que possa ser maior que uma fração pequena deste número", afirmou Meirelles.

ADIAMENTO

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O ministro Henrique Meirelles afirmou que fará uma série de telefonemas na próxima semana para explicar o adiamento da reforma da Previdência a agências de risco para evitar o rebaixamento do grau de investimento do Brasil.

"O custo de um adiamento existe, gera uma certa insegurança, mas existe ainda uma expectativa de aprovação", afirmou Meirelles. "A preocupação das agências é de que, não votando agora, não vota mais. Aí, de fato, seria uma preocupação grande. Vamos esclarecer que não, que existe uma possibilidade concreta de votação em fevereiro."

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O ministro defendeu que o governo use o tempo que terá até a votação para esclarecer a população sobre a reforma.

Ele argumentou que, se o governo resolvesse votar agora e acabasse derrotado, as previsões para a economia no ano que vem poderiam ser afetadas.

"Certamente haveria uma taxa de crescimento menor no ano que vem", afirmou.

"Divulgamos hoje de manhã a previsão de crescimento do PIB, no ano que vem, de 3%. Este é o cenário base. Uma aprovação da reforma da Previdência pode levar este número, inclusive, para um valor acima deste. E uma derrota levaria o número para abaixo deste. O importante é votar e aprovar e consolidarmos o crescimento e a geração de empregos", disse o ministro Henrique Meirelles.

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