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Previdência será votada quando debate estiver 'maduro', diz ministro

FLAVIA LIMA E DANIEL CARVALHO SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, evitou nesta segunda-feira (11) estabelecer uma data para que a proposta de reforma da Previdência seja votada,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.12.2017, 13:00:00 Editado em 11.12.2017, 13:00:05
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FLAVIA LIMA E DANIEL CARVALHO

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SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, evitou nesta segunda-feira (11) estabelecer uma data para que a proposta de reforma da Previdência seja votada, limitando-se a dizer que o debate no Congresso começa na quinta-feira (14) e que a apreciação se dará quando ele estiver "maduro".

"Não vou tirar aqui de 'mãe Dinah', saber o dia da votação. Não se sabe. Política se trabalha com fatos e o fato é que na quinta-feira o debate vai ser iniciado e a expectativa é que haja muito pouca dúvida dos dois lados", disse ele em evento promovido pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

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Moreira Franco evitou também dizer se a proposta pode ser votada no ano que vem. "Política se trabalha com fatos [e não projeções]. O fato é o seguinte: começamos a discussão na quinta e o objetivo é que se vote o mais rápido possível", disse ele.

Segundo o ministro, o governo trabalha com números. As objeções em relação à reforma, afirmou, têm base em "informações equivocadas", já que a proposta não afetaria trabalhadores do campo, idosos e pessoas com deficiência, além daqueles que têm direito adquirido.

AMEAÇA

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Ao falar sobre a possibilidade de partidos fecharem questão sobre a reforma da Previdência e estabelecerem punição para os dissidentes, Moreira Franco disse que a definição da punição antes da votação é ameaça.

"Se for fechar a questão e já definir a punição se está ameaçando", diz ele. PMDB, PTB e PPS fecharam questão sobre a reforma, mas outros partidos, como o PSDB, oscilam a respeito.

Ele disse que todo voto é importante, ao elogiar as declarações feitas pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de apoio à reforma no fim de semana. Em convenção do PSDB, o tucano tornou-se também presidente do partido.

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"Alckmin terá o grande desafio que é dar nitidez e rumo ao PSDB", disse.

Moreira Franco afirmou ainda ver com naturalidade os pedidos feitos por parlamentares, que se acumulam em especial antes de votações importantes.

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Para ele, não há nenhuma imoralidade em um deputado colocar a necessidade de ter recursos para a sua base em Estados ou municípios.

O ministro fez ainda críticas duras ao funcionalismo público, ao afirmar que há uma "pequena casta" que se apropriou do Estado com direito de se aposentar mais cedo e a valores de aposentadoria em níveis muito acima da maioria da população.

BATALHA PERDIDA

Prestes a assumir o cargo de ministro da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política entre Planalto e Congresso, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) disse que ainda busca entre 40 e 50 votos para poder levar a reforma da Previdência à votação com alguma segurança.

"Eu assumo na quinta-feira (14) com o objetivo de contribuir para que votemos na semana que vem. Sem dúvida alguma, se não conseguirmos [votar na semana que vem], vou sentir que perdemos uma batalha, mas não perdemos a guerra", afirmou Marun, comentando a possibilidade de a votação ficar somente para 2018.

Segundo ele, a estratégia do governo de antecipar a discussão da Previdência em plenário para esta quinta-feira é fazer seus líderes falarem a favor das alterações.

"Temos falado pouco. Agora não. Nesta discussão de quinta-feira, temos argumentos e vamos colocá-los", afirmou o deputado.

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