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Sem votos, Maia admite que meta é tentar votar Previdência na última semana

DANIEL CARVALHO E GUSTAVO URIBE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Sem votos para aprovar a reforma da Previdência na próxima semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), admitiu que a meta agora é tentar realizar a votação na semana do dia 18 de dezem

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2017, 19:00:00 Editado em 07.12.2017, 19:00:05
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DANIEL CARVALHO E GUSTAVO URIBE

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Sem votos para aprovar a reforma da Previdência na próxima semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), admitiu que a meta agora é tentar realizar a votação na semana do dia 18 de dezembro, a última antes do recesso parlamentar.

Ele reuniu-se com o presidente Michel Temer e parlamentares nesta quinta-feira (7) para discutir votos e datas.

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Questionado pela reportagem se a perspectiva era incluir a votação na pauta do próximo dia 19, como um dos participantes da reunião relatou, Maia respondeu: "Trabalhando pra isso na semana do dia 18".

Mais cedo, auxiliares de Temer já reconheciam nos bastidores que a votação da reforma previdenciária não deveria mais ficar para a próxima semana, como era esperado pelo Palácio do Planalto.

A contagem mais recente apresentada ao presidente na reunião desta tarde é de 270 votos a favor da reforma.

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O texto, no entanto, precisa de 308 votos em dois turnos para ser aprovado na Câmara, pois é uma PEC (proposta de emenda à Constituição).

Com o adiamento da votação, o presidente aproveitará a próxima semana para tentar conquistar os cerca de 40 votos necessários por meio da liberação de verbas e remanejamento de cargos.

No Planalto, há quem defenda que, se não for possível votar os dois turnos neste ano, que se deixe para o ano que vem, evitando a possibilidade de uma desmobilização da base aliada entre uma votação e outra.

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A equipe de Temer fará um pente-fino para destravar emendas parlamentares que foram concedidas ao longo do ano, mas que não foram executadas.

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Nos últimos dias, deputados governistas têm reclamado que os montantes previstos em emendas parlamentares autorizadas para barrar as duas denúncias contra o presidente não foram ainda liberados.

Nas palavras de um líder da base aliada, não adianta o Palácio do Planalto destinar novos recursos se os anteriores não foram ainda repassados.

Temer também a aliados que agilizará o repasse de R$ 1,9 bilhões aos Estados, por meio do FEX, um fundo de auxílio às exportações.

Nesta quinta, se comprometeu com a bancada mineira a liberar R$ 250 milhões ao Estado na área de saúde e R$ 350 milhões para obras da BR-381.

Além disso, a equipe política está fazendo um levantamento de cargos de segundo e terceiro escalões para atender aos parlamentares indecisos.

Como a Folha mostrou mais cedo, o Palácio do Planalto estuda devolver cargos aos deputados que foram punidos por votar contra o governo nos últimos meses.

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