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Reforma da Previdência volta a preocupar mercado e Bolsa recua 0,7%

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A avaliação dos investidores de que o governo não tem apoio para aprovar a reforma da Previdência voltou a pressionar o mercado acionário nesta terça (5). No mercado cambial, o dólar fechou em baixa ajudado pela volta das atua

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.12.2017, 19:20:00 Editado em 05.12.2017, 19:20:12
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A avaliação dos investidores de que o governo não tem apoio para aprovar a reforma da Previdência voltou a pressionar o mercado acionário nesta terça (5). No mercado cambial, o dólar fechou em baixa ajudado pela volta das atuações do Banco Central.

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O Ibovespa, que reúne as ações mais negociadas, recuou 0,74%, para 72.546 pontos. O giro financeiro negociado foi de R$ 8 bilhões -a média de dezembro está em R$ 7,9 bilhões.

O dólar comercial fechou em baixa de 0,40%, para R$ 3,235. O dólar à vista se desvalorizou 0,26%, para R$ 3,235.

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As preocupações com a reforma da Previdência voltaram a dominar o humor dos investidores, conforme se aproxima o prazo para o recesso parlamentar, em 23 de dezembro.

Nesta terça, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), afirmou que o governo que só colocará a reforma em votação se tiver certeza de que há o número de votos necessários para aprová-la.

Maia defendeu que o texto seja votado neste ano. "Sem a reforma da Previdência, nós podemos ter um 2018 muito ruim e um 2019 péssimo", disse.

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"O mercado está numa situação estranha. A dependência do fator humano, no caso, os deputados, é difícil de trabalhar. Deixa o fundamento da economia em segundo plano. Precisamos da reforma, não há sustentabilidade para a questão fiscal no médio prazo", afirma Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset.

O próprio presidente Michel Temer disse nesta terça (5) que só pedirá para a reforma previdenciária ser votada quando houver garantia de votos suficientes para aprová-la. O último cálculo feito pelo Planalto aponta um placar de 280 votos -são necessários 308 para aprovar o texto.

AÇÕES

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Das 59 ações do Ibovespa, 42 fecharam em queda, 16 subiram e uma se manteve estável.

A Usiminas teve a maior desvalorização do índice, com recuo de 4,23%. A CPFL teve queda de 3,95%, na quinta sessão no vermelho. Desde a oferta pública que a chinesa State Grid fez para adquirir ações da empresa, concluída em 30 de novembro, os papéis da companhia acumulam queda de 33%.

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Já a CSN viu suas ações perderem 3,46%. Os papéis ordinários da mineradora Vale recuaram 2,20%, para R$ 36,02.

Os preços do petróleo subiram nesta terça-feira, sustentados pela forte demanda, por expectativas de queda nos estoques dos Estados Unidos e pelo acordo liderado pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para estender os cortes de produção.

A alta não foi suficiente para impulsionar as ações da Petrobras, que fecharam em baixa nesta terça. Os papéis preferenciais da estatal tiveram baixa de 1,10%, para R$ 15,31. As ações ordinárias recuaram 1,06%, para R$ 15,92.

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No setor bancário, as ações do Itaú Unibanco tiveram desvalorização de 0,60%. As ações preferenciais do Bradesco recuaram 1,03%, e as ordinárias caíram 1,27%. O Banco do Brasil teve queda de 1,46%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil subiram 0,53%.

DÓLAR

No mercado cambial, o dólar perdeu força ante 17 das 31 principais moedas no mundo.

Aqui, o Banco Central voltou a atuar no mercado cambial. Na noite de segunda, o BC anunciou leilão de venda de US$ 2 bilhões com compromisso de recompra.

O Banco Central também rolou 14 mil contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), para rolagem do vencimento de janeiro. Até agora, rolou o equivalente a US$ 2,1 bilhões dos US$ 9,638 bilhões que vencem no mês que vem.

O CDS (credit default swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil recuou 2,90%, para 162,4 pontos, menor nível desde 4 de dezembro de 2014.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados fecharam em baixa. O contrato com vencimento em janeiro de 2018 caiu de 6,980% para 6,953%. O contrato para janeiro de 2019 recuou de 7,060% para 7,040%.

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