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Trabalhadores protestam contra reforma da Previdência em várias cidades

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Trabalhadores de diferentes categorias promovem atos nesta terça-feira (5) contra a reforma da Previdência em diversas cidades. De acordo com a CUT (Central Única dos Trabalhadores), uma das centrais que convocou o movimento,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.12.2017, 14:40:00 Editado em 05.12.2017, 14:40:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Trabalhadores de diferentes categorias promovem atos nesta terça-feira (5) contra a reforma da Previdência em diversas cidades. De acordo com a CUT (Central Única dos Trabalhadores), uma das centrais que convocou o movimento, as mobilizações ocorrem em 25 Estados. Para os trabalhadores, apesar de mudanças na proposta original, a reforma ainda representa perda de direitos. O governo defende que a reforma é necessária para reduzir o déficit e garantir o pagamento de aposentadorias e outros benefícios no futuro. As informações são da Agência Brasil.

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Convocada por centrais sindicais, a mobilização inicial era para uma greve geral nesta terça-feira, um dia antes de a Câmara dos Deputados votar a reforma. No entanto, o presidente da Casa, Rodrigo Maia, adiou a votação por causa da falta de votos suficientes para a aprovação -são necessários 308 votos. Com o adiamento, as centrais sindicais decidiram também suspender a greve geral.

Um das categorias que aderiu ao movimento foi a dos analistas-tributários da Receita Federal. Pela manhã, eles fizeram atos em aeroportos com o objetivo de convencer deputados que estão viajando para Brasília e também os que estão chegando na cidade a votarem contra a reforma.

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"Conhecemos a realidade principalmente da arrecadação previdenciária e a gente sabe que a arrecadação tem muitos problemas, muitos devedores, muita sonegação. A gente sabe que esse é o principal problema da Previdência e uma reforma tem primeiro que discutir esse ponto", diz o diretor do Sindireceita (Sindicato Nacional dos Analistas-Tributarios da Receita Federal do Brasil), Odair Ambrosio.

De acordo com o Sindireceita, levantamento feito em março deste ano aponta que a Receita tem cerca de R$ 1,67 trilhão de créditos a receber, incluindo os débitos parcelados e com exigibilidade suspensa por litígios administrativos ou judiciais. Deste total, 79,64% (R$ 1,33 trilhão) estão suspensos em processo administrativo ou judicial.

O sindicato estima que 7 mil analistas participam da mobilização, paralisando as atividades durante 24 horas. Procurada, por meio da assessoria de imprensa, a Receita Federal informou que não comenta a paralisação e não tem um balanço dos serviços suspensos.

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