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China e Irã negociam retomada de refinaria no Maranhão, diz ministério

NICOLA PAMPLONA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Os governos federal e do Maranhão tentam destravar investimento na construção de uma refinaria de petróleo no Estado, projeto suspenso após o início da crise da Petrobras. Segundo o secretário de petróleo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.11.2017, 14:25:00 Editado em 24.11.2017, 14:25:10
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NICOLA PAMPLONA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Os governos federal e do Maranhão tentam destravar investimento na construção de uma refinaria de petróleo no Estado, projeto suspenso após o início da crise da Petrobras.

Segundo o secretário de petróleo e gás do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Felix, as negociações envolvem empresas da China e do Irã, que estariam dispostas a retomar o investimento.

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A unidade teria capacidade para processar 300 mil barris de petróleo por dia, com o objetivo de substituir importações de combustíveis para as regiões Norte e Nordeste.

O investimento, disse Félix, é estimado entre US$ 7 bilhões e US$ 10 bilhões.

Segundo ele, as negociações vêm sendo feitas pelo governo do Maranhão, em parceria com um investidor brasileiro, cujo nome ele não quis citar.

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O terreno que havia sido doado para a refinaria da Petrobras será transferido aos novos investidores.

Segundo fontes, a empresa chinesa envolvida no projeto seria a Sinopec. O acordo envolveria a venda de petróleo iraniano para a China, em substituição a volumes exportados pelo Brasil, que seriam processadora na refinaria maranhense.

O projeto é visto com desconfiança pelo mercado, diante do excesso de capacidade de refino na região do Atlântico -hoje o Brasil importa grandes volume de combustíveis dos Estados Unidos.

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Na concepção original, anunciada pelo ex-diretor da Petrobras condenado pela Justiça Paulo Roberto Costa, a refinaria do Maranhão teria capacidade de 600 mil barris por dia e seria voltada para o mercado externo.

Uma outra unidade seria construída no Ceará, com capacidade de 300 mil barris por dia.

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Em seu balanço do terceiro trimestre de 2014, a Petrobras anunciou a desistência dos projetos e assumiu perda de R$ 2,7 bilhões com os investimentos já feitos.

Por outro lado, é consenso no mercado que o país precisará de investimentos para ampliar a capacidade de suprimento de combustíveis, diante de expectativas de crescimento de 20% na demanda até 2026.

Atualmente, segundo Felix, o Brasil exporta diariamente 1 milhão de barris de petróleo e importa 500 mil barris de combustíveis.

Ele disse esperar que o projeto seja anunciado oficialmente até o primeiro trimestre de 2018.

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