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Eletrobras, Embraer e BRF deixam índice de sustentabilidade da Bolsa

DANIELLE BRANT SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Eletrobras, Embraer, BRF e SulAmerica ficarão de fora da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa brasileira em 2018, anunciou a B3 nesta quinta (23). A carteira que vai vigorar entre 8 de ja

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.11.2017, 14:30:00 Editado em 23.11.2017, 14:30:05
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DANIELLE BRANT

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Eletrobras, Embraer, BRF e SulAmerica ficarão de fora da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa brasileira em 2018, anunciou a B3 nesta quinta (23).

A carteira que vai vigorar entre 8 de janeiro e 4 de janeiro de 2019 terá 33 ações de 30 empresas. Serão 12 setores representados, contra 15 na carteira passada. O valor de mercado soma R$ 1,3 trilhão, o que representa 41,5% do total das ações negociadas na Bolsa, segundo dados do fechamento de terça (21).

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A Bolsa não detalha os motivos pelos quais as empresas deixaram o índice, mas diz que recebeu o mesmo número de empresas inscritas no processo em relação à carteira anterior: 41. Dessas, 37 concorreram à seleção para participar da carteira do ISE.

"A carteira é sempre o retrato do ano. É o retrato de um momento, que pode estar influenciado pelas companhias do país, do mundo, de vários fatores. Foi um ano desafiador, mas mesmo assim a gente considera bastante interessante ter tido o mesmo número de companhias participando", afirma Sonia Favaretto, Diretora de Imprensa, Sustentabilidade, Comunicação e Investimento Social da B3.

Ela afirma ter visto um aumento na preocupação das empresas com a temática mudanças climáticas. Um dos exemplos citados é a evolução das companhias que buscam incorporar aspectos da sustentabilidade na meta de desempenho dos empregados, que passou de 95% na carteira de 2017 para 98% na que vai vigorar no próximo ano.

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Aron Belinky, coordenador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (Fundação Getulio Vargas), responsável pela metodologia do índice, avalia que as empresas avançaram em cinco das sete dimensões consideradas.

"Cresceram naquilo que a gente demandou e fizeram coisas além. Em outras duas dimensões, ficaram estáveis, avançaram no mesmo ritmo que a gente avançou o questionário [(governança corporativa e natureza do produto]", diz.

Por outro lado, há desafios no que diz respeito à igualdade de gênero e raça, afirma. Os resultados mostram que 51% das companhias têm uma ou mais mulheres no conselho de administração -eram 50% na carteira de 2017. Além disso, 31% ainda não contam com mulheres no conselho.

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A questão racial também preocupa: só 14% das companhias têm participação de um ou mais negros no conselho, ante 12% na carteira de 2017. Mas 69% ainda não contam com negros no conselho.

"A gente percebe que, mesmo entre essas companhias que representam um estrato muito diferenciado, ainda tem um desafio grande de avançar na equidade especialmente racial, mas também de gênero, claramente.

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O ISE agora vai passar por um ciclo de revisão que ocorre a cada três anos. "Vamos trazer o questionário revisado com uma evolução grande. Estamos trabalhado em cima de sete eixos estratégicos", diz Belinky.

"A contabilização de instrumentos econômico-financeiros ligados à sustentabilidade. Temos um ferramental bem desenvolvido hoje, que empresas e sistema financeiro usam para trazer para perto do resultado e do negócio a visão da sustentabilidade", afirma.

Desde que foi criado, em 2005, o ISE acumula valorização de 185%. No mesmo período, o Ibovespa, das ações mais negociadas, tem alta de 113,7%.

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CARTEIRA DO ISE 2018

- AES Tiete

- B2W

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- Banco do Brasil

- Bradesco

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- Braskem

- CCR

- Celesc

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- Cemig

- Cielo

- Copel

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- CPFL

- Duratex

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- Ecorodovias

- EDP

- Eletropaulo

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- Engie

- Fibria

- Fleury

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- Itaú Unibanco

- Itaúsa

- Klabin

- Light

- Lojas Americanas

- Lojas Renner

- MRV

- Natura

- Santander

- Telefônica

- Tim

- Weg

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