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Bolsa recua à espera de nova proposta de reforma; dólar fecha em baixa

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira interrompeu a sequência de três altas e fechou em leve baixa nesta quarta (22), em meio à expectativa de que o governo apresente uma versão mais enxuta da reforma da Previdência e que represente um alívio me

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.11.2017, 19:30:00 Editado em 22.11.2017, 19:30:13
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira interrompeu a sequência de três altas e fechou em leve baixa nesta quarta (22), em meio à expectativa de que o governo apresente uma versão mais enxuta da reforma da Previdência e que represente um alívio menor aos cofres do governo. O dólar seguiu o cenário externo e recuou em relação ao real.

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O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, fechou em leve baixa de 0,10%, para 74.518 pontos.

O dólar comercial se desvalorizou 0,52%, para R$ 3,235. O dólar à vista teve queda de 0,30%, para R$ 3,237.

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Depois de acenar com mais espaço para partidos aliados em tentativa de angariar votos para aprovar a reforma, o governo delineou nesta quarta a nova proposta de Previdência, que representa uma economia R$ 320 bilhões menor que a original.

Inicialmente, o governo previa economizar cerca de R$ 800 bilhões em 10 anos nos gastos com aposentadorias. A proposta aprovada em maio deste ano na comissão especial representava 75% da originalmente enviada ao Congresso.

O tempo mínimo de contribuição para a Previdência, que havia sido elevado para 25 anos no projeto aprovado em maio na comissão especial, foi reduzido para 15 anos.

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"O mercado voltou a acreditar que passa a reforma. A aprovação vai ter mais um efeito moral do que financeiro. Essa economia não vai durar, no máximo um ou dois governos. Vai cobrir parte do deficit, mas depois vai ter que fazer outra reforma", afirma Marco Tulli, gestor da mesa de operações da corretora Coinvalores. "O fato de a reforma passar serve como base para fazer as próximas."

AÇÕES

Das 59 ações do Ibovespa, 25 subiram e 34 caíram.

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As ações da Sabesp lideraram as altas do índice, com avanço de 4,79%. A CSN registrou valorização de 3,80%.

Os papéis com direito a voto da Vale tiveram valorização de 2,03%, para R$ 34,74, no quarto dia de alta. As ações preferenciais subiram 2,11%, para R$ 32,45. O avanço acompanhou a valorização de 4,27% do minério de ferro no exterior.

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Outro destaque do dia foi o avanço das ações da Petrobras. A estatal anunciou nesta sessão a estimativa para o preço por papel da BR Distribuidora, que terá oferta pública de distribuição secundária de ações. O valor ficará na faixa entre R$ 15 e R$ 19, o que significa que a petrolífera poderá levantar até R$ 7,5 bilhões com a abertura de capital da subsidiária.

A notícia ajudou a impulsionar os papéis da estatal. As ações mais negociadas se valorizaram 1,32%, para R$ 16,11. Os papéis com direito a voto avançaram 0,85%, para R$ 16,50.

"É caixa que entra na empresa e ajuda a reduzir o endividamento da estatal", avalia Tulli, da Coinvalores.

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No final do terceiro trimestre, a Petrobras tinha dívida líquida de R$ 279,237 milhões.

Na ponta contrária do Ibovespa, as ações da Suzano fecharam em baixa de 3,88%. Os papéis da Fibria se desvalorizaram 3,44%, e os da BRF tiveram baixa de 2,62%.

DÓLAR

O enfraquecimento do dólar se deu ante as principais divisas mundiais. A moeda americana perdeu força em relação a 27 das 31 moedas mais importantes do mundo.

A queda ocorreu em meio a preocupações do banco central americano com a inflação nos Estados Unidos, conforme revelado nas minutas da última reunião do Fed, reveladas nesta sessão.

No documento, membros do Fed sinalizaram dúvidas sobre um aumento dos juros na reunião do banco central americano na próxima semana. Apesar da dúvida, a probabilidade de alta está em 97,1%, o que levaria os juros para a faixa entre 1,25% e 1,5%.

O CDS (credit default swap, espécie de seguro contra calote) teve queda de 0,43%, para 173,3 pontos.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram dia de queda. O DI para janeiro de 2018 caiu de 7,114% para 7,103%. A taxa para janeiro de 2019 recuou de 7,190% para 7,180%.

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