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Bolsa sobe e dólar cai após governo se mobilizar para aprovar reforma

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira subiu pela terceira sessão seguida e voltou a fechar acima dos 74 mil pontos nesta terça (21), com os investidores acompanhando a movimentação do governo para acomodar partidos aliados que permitam melhorar

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.11.2017, 19:00:00 Editado em 21.11.2017, 19:00:10
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira subiu pela terceira sessão seguida e voltou a fechar acima dos 74 mil pontos nesta terça (21), com os investidores acompanhando a movimentação do governo para acomodar partidos aliados que permitam melhorar o cenário para aprovar a reforma da Previdência.

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O Ibovespa, índice das ações mais negociadas, subiu 1,58%, para 74.594 pontos. O volume financeiro foi de R$ 13,6 bilhões, em dia de vencimento de opções sobre ações, que eleva o giro diário.

O dólar comercial recuou 0,36%, para R$ 3,252. O dólar à vista teve queda de 0,37%, para R$ 3,246.

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Os esforços do governo para aprovar a reforma da Previdência voltaram ao foco do mercado um dia após o feriado da Consciência Negra, nesta segunda (20), quando Bolsa não teve operação.

Na segunda, o presidente Michel Temer decidiu dar mais espaço no governo ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em troca do compromisso do deputado em liderar o centrão -grupo formado por partidos como PP, PR, PTB e PRB- na votação da reforma da Previdência.

Uma das decisões do Planalto foi entregar o Ministério das Cidades ao deputado Alexandre Baldy (GO), amigo de Maia. A intenção é que o presidente da Câmara ajude na articulação dos partidos mais resistentes à proposta de reforma da Previdência.

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Nesta terça, porém, Maia afirmou, em entrevista à rádio CBN, que o governo está "muito longe" de obter os 308 votos necessários para aprovar a proposta que muda as regras de aposentadoria.

"O mercado acompanhou a liberação dos R$ 7,5 bilhões aos parlamentares e a movimentação no Ministério das Cidades. Está havendo um agrupamento para tentar aprovar a reforma da Previdência, o que é algo positivo", afirma Julio Hegedus, economista da consultoria Lopes Filho.

O governo já trabalha com uma economia bem inferior à de R$ 800 bilhões esperada inicialmente. "Mas ainda assim é melhor do que nada, é a reforma possível", avalia.

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AÇÕES

Das 59 ações do Ibovespa, 49 subiram, nove caíram e uma terminou estável.

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A maior alta foi registrada pelas ações da Usiminas, com valorização de 7,10%. Na ponta contrária, os papéis da CSN recuaram 1,04%.

As ações mais negociadas da Petrobras se desvalorizaram 0,75%, para R$ 15,90. Os papéis ordinários caíram 0,97%, para R$ 16,36. O dia, porém, foi de alta dos preços do petróleo. Os investidores aguardam uma reunião na próxima semana em que os principais exportadores de petróleo devem prolongar os cortes de oferta, embora o aumento da produção nos Estados Unidos limite os ganhos da commodity.

A Vale conseguiu se valorizar mais de 3%, apesar da queda do minério de ferro no exterior. Os papéis com direito a voto da mineradora subiram 3,43%, para R$ 34,05. As ações mais negociadas avançaram 3,79%, para R$ 31,78.

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Entre os bancos, o Itaú Unibanco fechou em alta de 2%. Os papéis preferenciais do Bradesco subiram 2,29%, e os ordinários se valorizaram 1,72%. As ações do Banco do Brasil ganharam 1,72%. As units -conjunto de ações- do Santander Brasil avançaram 0,76%.

DÓLAR

O dólar perdeu força ante 24 das 31 principais divisas do mundo.

O CDS (credit default swap, espécie de seguro contra calote) caiu 1,17%, para 174,3 pontos.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram dia de queda. O DI para janeiro de 2018 caiu de 7,145% para 7,115%. A taxa para janeiro de 2019 se manteve estável em 7,210%.

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