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Fazenda quer 'máximo possível' de economia com reforma da Previdência

MARIANA CARNEIRO E MAELI PRADO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Ministério da Fazenda ainda trabalha pelo "máximo possível" de economia com a reforma da Previdência, afirmou nesta terça-feira (21) o ministro Henrique Meirelles. A previsão é que uma versão e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.11.2017, 16:45:00 Editado em 21.11.2017, 16:45:06
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MARIANA CARNEIRO E MAELI PRADO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Ministério da Fazenda ainda trabalha pelo "máximo possível" de economia com a reforma da Previdência, afirmou nesta terça-feira (21) o ministro Henrique Meirelles.

A previsão é que uma versão enxuta da reforma seja apresentada nesta quarta-feira (22), produzida após nova negociação da equipe econômica com deputados aliados do presidente Michel Temer.

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"Não definimos um mínimo [para a reforma da Previdência]. Nós definimos que tem que ser substancialmente acima de um certo valor [de economia]. A questão é o que é substancialmente? Digamos que substancialmente é acima de 50% [em relação à versão original do governo]. É 62%, 63%, 64%, 66%? É o máximo possível neste momento", disse Meirelles.

A versão aprovada na comissão especial que analisou a proposta de reforma da Previdência já havia reduzido a economia prevista para 75%.

A reforma é uma das iniciativas mais importantes para o ajuste das contas públicas do governo, no vermelho desde 2014 e com previsão de permanecer em deficit até 2021, segundo projeção oficial.

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Meirelles disse que a Fazenda está fazendo a análise dos detalhes do substitutivo da reforma, de autoria do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), para calcular qual será o efeito fiscal da nova versão da reforma.

"Temos que olhar os pequenos detalhes, de que emendas, substitutivos e supressões foram incorporados. Isso é o que temos que olhar. O acordo em linhas gerais já está feito, agora vamos esperar para ver como o relator colocou no detalhe", disse.

O ministro, no entanto, não quis adiantar os detalhes do acordo político fechado para a votação do texto na Câmara ainda neste ano. A previsão é que o Senado aprecie o tema apenas no ano que vem e, em um cenário mais negativo, em março.

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O problema é que quanto mais próximo da eleição, mais os políticos evitam tratar de assuntos impopulares ou polêmicos.

Meirelles disse não estar preocupado com o cronograma.

"Sendo aprovada na Câmara ainda neste ano já teremos dado um passo decisivo e o Senado se focará de maneira importante. Ficará faltando apenas aquela Casa", disse.

O ministro participa de audiência pública na Câmara dos Deputados, em que debate a situação da economia.

"Vamos mostrar de maneira inequívoca de que não há mais dúvidas quanto ao crescimento", disse. "Até há alguns meses muitos achavam que era um pouco de otimismo. Agora não. Estão saindo dados e empregos estão sendo criados".

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