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Produção industrial cresce 3,1% em 13 dos 15 locais analisados pelo IBGE

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O crescimento de 3,1% da produção industrial brasileira no terceiro trimestre do ano, frente ao mesmo trimestre de 2016, reflete avanço na indústria de 13 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.11.2017, 11:25:00 Editado em 08.11.2017, 11:25:06
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O crescimento de 3,1% da produção industrial brasileira no terceiro trimestre do ano, frente ao mesmo trimestre de 2016, reflete avanço na indústria de 13 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As informações são da Agência Brasil.

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Os dados fazem parte da pesquisa Industrial Mensal divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (7). Em bases trimestrais, a expansão do terceiro trimestre do ano é a taxa positiva mais elevada desde o segundo trimestre de 2013, quando atingiu 5,1%.

Com o avanço, a indústria manteve o comportamento positivo registrado nos dois primeiros trimestres do ano: janeiro, fevereiro e março (1,2%) e abril, maio e junho (0,3%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. Os resultados interromperam onze trimestres consecutivos de taxas negativas.

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Do segundo para o terceiro trimestre do ano, a indústria anotou resultados positivos em onze dos quinze locais pesquisados, com destaque para Bahia (de -6,3% para 5,6%), Mato Grosso (de -2,7% para 7,4%), São Paulo (de -0,2% para 5,4%), Paraná (de 1,9% para 6,8%) e Goiás (de -1,4% para 3,5%). Jás principais perdas entre os dois períodos foram registradas no Espírito Santo (de 5,0% para 0,2%) e Rio Grande do Sul (de 2,0% para -1,4%).

ACUMULADO DO ANO

Os dados da pesquisa indicam que a produção industrial brasileira fechou os três primeiros trimestre do ano (janeiro/setembro) com crescimento acumulado de 1,6%, frente a igual período de 2016, com expansão em doze dos quinze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados pelo Pará (9,8%) e Paraná (5,1%).

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Santa Catarina (3,6%), Espírito Santo (3%), Rio de Janeiro (2,8%), Amazonas (2,5%), Goiás (2,4%), Mato Grosso (2,1%), São Paulo (2%), Ceará (1,6%), Minas Gerais (1,6%) e Rio Grande do Sul (0,9%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos nove meses do ano.

Nesses Estados, segundo o IBGE, o maior dinamismo foi influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial, os voltados para o setor de transportes, construção e agrícola); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia, açúcar e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da linha marrom); e de bens de consumo semi e não duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário).

A Bahia (-2,9%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado no ano. A Região Nordeste, com queda de 0,9%, e Pernambuco (-0,1%) também mostraram taxas negativas no indicador acumulado de janeiro/setembro de 2017.

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CRESCIMENTO ESTÁVEL

Na passagem de agosto para setembro, série livre de ajustes sazonais, o crescimento industrial ficou praticamente estável ao avançar 0,2%. A alta reflete expansão em apenas 6 dos 14 locais pesquisados.

Nesta base de comparação, o avanço mais acentuado ocorreu no Rio de Janeiro: 8,7%, resultado que chega a ser 8,5 pontos percentuais superior à média nacional -, intensificando o crescimento de 3,1% já assinalado em agosto último.

Na mesma base de comparação, Goiás fechou com expansão de 2,1%, Pará (2%), São Paulo (1,3%), Paraná e Santa Catarina (0,2%) e também tiveram índices positivos em setembro de 2017.

Espírito Santo (-3%), Pernambuco (-2,5%) e Região Nordeste (-2%) apontaram os resultados negativos mais elevados em setembro, com o primeiro devolvendo parte da expansão de 6,7% observada no mês anterior; o segundo eliminando o avanço de 2,2% verificado em agosto; e o último voltando a recuar após acumular ganho de 3,1% em julho e agosto. As demais taxas negativas foram anotadas no Ceará (-1,1%), Amazonas (-1,1%), Bahia (-1,1%), Rio Grande do Sul (-1,0%) e Minas Gerais (-0,4%).

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