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ATUALIZADA - Mudanças no texto da reforma trabalhista podem atrasar

TALITA FERNANDES E LAÍS ALEGRETTI BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - As mudanças que o governo do presidente Michel Temer prometeu fazer na reforma trabalhista aprovada pelo Congresso podem demorar mais para entrar em vigor. Isso porque o Planalto estuda alterar

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.10.2017, 21:05:00 Editado em 26.10.2017, 21:05:09
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TALITA FERNANDES E LAÍS ALEGRETTI

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - As mudanças que o governo do presidente Michel Temer prometeu fazer na reforma trabalhista aprovada pelo Congresso podem demorar mais para entrar em vigor.

Isso porque o Planalto estuda alterar pontos do texto por meio de projeto de lei com urgência, em vez de enviar uma medida provisória com as mudanças, como havia combinado com senadores.

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Apesar de o projeto de lei com urgência ter uma tramitação acelerada, ele só começa a valer após aprovação pelos parlamentares. A MP, por outro lado, entra em vigor na data da publicação.

Quando o Planalto encaminha um projeto ao Congresso com urgência, cada uma das Casas tem 45 dias para votar o texto. Se isso não ocorre no prazo estipulado, a pauta é trancada.

Em junho, para garantir que o Senado aprovasse o texto da reforma trabalhista que já tinha passado pelo crivo dos deputados, o governo prometeu aos senadores que editaria uma medida provisória para alterar os principais pontos de divergência. Entre eles, estão regras para o contrato de trabalho intermitente, de autônomos, e o trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres.

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Ao prometer modificações via MP, o governo ganhou tempo. Se o projeto fosse alterado pelos senadores, teria de passar por nova análise dos deputados, o que demoraria mais para a tramitação no Congresso.

A reforma trabalhista entra em vigor no dia 11. O texto estabelece a prevalência, em alguns casos, de acordos entre patrões e empregados sobre a lei, o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, obstáculos ao ajuizamento de ações trabalhistas e flexibilização de contratos laborais, entre outros pontos.

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