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Receitas do governo crescem em setembro, mas deficit é de R$ 169 bi

MARIANA CARNEIRO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo federal registrou deficit de R$ 169,9 bilhões nos 12 meses encerrados em setembro. O resultado é R$ 10 bilhões superior à meta de deficit prevista para este ano, de R$ 159 bilhões. Porém, é melhor qu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.10.2017, 15:30:00 Editado em 26.10.2017, 15:30:10
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MARIANA CARNEIRO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo federal registrou deficit de R$ 169,9 bilhões nos 12 meses encerrados em setembro. O resultado é R$ 10 bilhões superior à meta de deficit prevista para este ano, de R$ 159 bilhões.

Porém, é melhor que o registrado em agosto, de R$ 172,8 bilhões.

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O Tesouro Nacional, no entanto, alterou os fluxos de pagamento de precatórios neste ano, o que concentrou despesas no primeiro semestre.

Desconsiderado esse efeito, o deficit acumulado em 12 meses é de R$ 151,6 bilhões, segundo cálculos do governo.

No mês de setembro, o deficit foi de R$ 22,7 bilhões, um recuo de 12% ante o mesmo mês do ano passado.

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Segundo o Tesouro, houve um incremento de R$ 8 bilhões nas receitas do Tesouro no mês ante setembro de 2016. E isso se deveu, principalmente, ao aumento da arrecadação com o Refis e com o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, que responderam por mais da metade do aumento da receita.

Os efeitos da recuperação econômica sobre a receita também contribuíram.

Já as despesas cresceram menos que as receitas no mês -3,6% em relação a setembro de 2016.

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O Tesouro ressalta o aperto que está sendo feito nas despesas sem regras automáticas de desembolso e correção, os chamados gastos discricionários. Em setembro, eles baixaram ao mesmo nível de oito anos atrás (2009).

Estão incluídas nessas despesas gastos com investimentos e manutenção de prédios públicos e estradas, além de gastos com políticas de meio ambiente, segurança pública, ações de combate à seca, entre outras.

Neste ano até setembro, enquanto as despesas totais do governo subiram 0,7% ante o mesmo período de 2016, as despesas discricionárias recuaram 14%. O investimento encolheu 36%.

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