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Senado conclui votação de projeto que torna automático cadastro positivo

TALITA FERNANDES E MARIANA CARNEIRO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O plenário do Senado concluiu nesta quarta-feira (25) a votação do projeto de lei que torna automática a adesão de consumidores ao cadastro positivo. Na terça, o plenário da Casa havia aprov

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.10.2017, 18:45:00 Editado em 25.10.2017, 18:45:14
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TALITA FERNANDES E MARIANA CARNEIRO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O plenário do Senado concluiu nesta quarta-feira (25) a votação do projeto de lei que torna automática a adesão de consumidores ao cadastro positivo.

Na terça, o plenário da Casa havia aprovado o texto-base, mas ainda estava pendente a votação de destaques.

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Todas as propostas de modificação ao projeto foram rejeitadas nesta quarta. O texto agora seguirá para a Câmara dos Deputados.

Embora exista desde 2011, o cadastro positivo nunca decolou -hoje, a estimativa é que apenas 6 milhões de consumidores tenham aderido ao chamado cadastro de bons pagadores.

Um dos motivos é que, para entrar na relação, o consumidor tinha que fazer uma requisição formal.

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Pelo projeto aprovado nesta quarta, a expectativa é de que aumente a adesão, já que o texto torna automática a entrada no cadastro positivo. Já quem quiser ser excluído deve fazer a solicitação.

Outra novidade é a inclusão de novas fontes de informações.

Além dos bancos, prestadores de serviço, como concessionárias de luz, gás, água e telefone, serão obrigados a informar sobre pagamentos, o que vai aumentar o alcance do cadastro.

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O relator do projeto, o senador Armando Monteiro (PTB-PE), acredita que, com isso, o número de participantes do cadastro positivo possa superar 100 milhões em poucos meses.

Nas redes sociais, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o cadastro positivo pode resultar em juros mais baixos ao consumidor.

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"O novo cadastro positivo vai permitir que toda pessoa ou empresa que pagou suas contas em dia possa ter acesso a crédito mais barato", afirmou Meirelles. "Na medida em que o novo cadastro for implantado, as taxas de juros cobradas das empresas e consumidores irão cair."

POLÊMICA

A inclusão automática dos consumidores, porém, é alvo de polêmica. A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) apresentou destaque retirando essa mudança, justificando que a adesão deveria continuar sendo voluntária. As modificações, contudo, foram derrubadas pelos senadores.

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Entidades de defesa do consumidor temem ainda que as informações sigilosas dos consumidores possam ser vendidas ou "vazem" para eventuais interessados, uma vez que o projeto de lei altera as regras do sigilo bancário.

Conforme adiantou a Folha de S.Paulo, o projeto prevê que apenas birôs de crédito terão acesso às informações dos consumidores. Essas casas terão regulação apertada pelo Banco Central.

Hoje são quatro as entidades habilitadas a produzir essas informações: Serasa Experian, Boa Vista SCPC, SPC Brasil e GIC (empresa recém-criada pelos cinco maiores bancos do país e que passa a operar em janeiro).

Pelo projeto, elas vão produzir notas para cada cliente, uma síntese do histórico do tomador de crédito. As informações brutas continuarão sob sigilo.

A nota é que poderá será repassada a lojas, bancos e outros potenciais usuários da informação.

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