SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O setor de serviços brasileiro segue em queda e recuou 1% em agosto, ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (17). Em julho, o segmento havia frustrado expectativas e registrado queda de 0,8% na comparação mensal, após três altas consecutivas.
Na comparação com agosto de 2016, sem ajuste, os serviços caíram 2,4%. Os acumulados no ano e em 12 meses mantiveram as respectivas quedas de 3,8% e 4,5%.
Os serviços prestados às famílias interromperam, em agosto, uma sequência de três meses seguidos de crescimento e foram a única atividade com queda (-4,8%) em relação ao mês anterior.
A receita nominal de agosto também caiu, 0,6%, na comparação mês a mês. Em relação a agosto de 2016, porém, houve crescimento de 2%. Os acumulados no ano (1,7%) e em 12 meses (0,7%) não foram alterados.
Outros indicadores econômicos analisados pelo IBGE também caíram em agosto. O volume de vendas do varejo recuou 0,5%, ante o mês anterior, após estabilidade em julho e alta nos três meses anteriores. Foi o resultado mais fraco para agosto desde 2015, quando o indicador caiu 0,6%.
A produção industrial também frustou expectativas ao registrar queda de 0,8% em agosto, interrompendo uma série de quatro meses consecutivos de alta.
ESTADOS
Entre as 27 unidades federativas, as maiores baixas no setor de serviços, na comparação com julho, ocorreram em Alagoas (-5,9%), Paraíba (-3,6%) e Amazonas (-2,9%).
Os Estados que mais cresceram foram Roraima (9,8%), Bahia (3,8%) e Piauí (3,5%).
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