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Vale sobe 6% com alta do minério e leva Bolsa a fechar em nova máxima

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Vale avançou cerca de 6% com a valorização dos preços do minério e levou a Bolsa brasileira a nova máxima histórica nesta sexta (13). O dólar caiu após dados de inflação mais fracos nos Estados Unidos levantarem dúvidas sobr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.10.2017, 18:15:00 Editado em 13.10.2017, 18:15:12
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Vale avançou cerca de 6% com a valorização dos preços do minério e levou a Bolsa brasileira a nova máxima histórica nesta sexta (13). O dólar caiu após dados de inflação mais fracos nos Estados Unidos levantarem dúvidas sobre um terceiro aumento de juros no país neste ano.

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O Ibovespa, que reúne as ações mais negociadas, subiu 0,43%, para 76.989 pontos. Na semana, a alta foi de 1,23%. O volume financeiro foi de R$ 10,058 bilhões, acima da média diária do ano, de R$ 8,3 bilhões.

O dólar comercial fechou em baixa de 0,69%, para R$ 3,150. O dólar à vista caiu 0,44%, para R$ 3,158. Na semana, as quedas foram de 0,3% e 0,09%, respectivamente.

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O novo recorde da Bolsa foi sustentado pela forte alta das ações da Vale nesta sessão, após os preços do minério de ferro subirem 4,06% na China.

Os papéis ordinários da mineradora subiram 5,82%, para R$ 32,91. As ações preferenciais se valorizaram 6,22%, para R$ 30,39.

Além do minério, o preço do aço também teve forte valorização nesta sessão, impulsionando as ações de siderúrgicas. Os papéis da Usiminas lideraram as altas do índice, com valorização de 6,39%. As ações da CSN ganharam 5,91%. A Gerdau teve avanço de 3,81%.

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"No médio prazo, a tendência da Bolsa é de alta, mas há um espaço para realização cada vez maior, por causa dos sucessivos recordes", avalia Fabrício Stagliano, analista-chefe da Walpires Corretora.

AÇÕES

Das 59 ações do Ibovespa, 33 subiram, 25 caíram e uma ficou estável.

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Destaque para as quedas das ações das principais empresas do setor varejista, em meio aos planos de expansão da gigante Amazon para o Brasil.

As ações do Pão de Açúcar lideraram as baixas, ao recuarem 3,96%. As ações da Magazine Luiza caíram 5,58%. Os papéis ordinários da B2W, dona de Americanas.com e do Submarino, recuaram 11,09%. As ações ordinárias da Via Varejo (Casas Bahia, Extra e PontoFrio) perderam 5,85%, e as ações das Lojas Americanas tiveram queda de 3,22%.

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A Petrobras teve um dia sem tendência definida. As ações preferenciais da estatal fecharam estáveis em R$ 16,08. As ordinárias recuaram 0,36%, para R$ 16,58. Lá fora, os preços do petróleo fecharam em alta por notícias de aumento da importação de petróleo pela China e após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que o Irã descumpriu acordo nuclear.

No setor bancário, as ações do Itaú Unibanco perderam 0,82%. As ações preferenciais do Bradesco tiveram baixa de 0,76%, e as ordinárias recuaram 1,16%. O Banco do Brasil subiu 0,05%, e as units —;conjunto de ações— do Santander Brasil se valorizaram 0,57%.

DÓLAR

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No mercado cambial, 25 das 31 principais moedas do mundo se valorizaram em relação ao dólar.

O enfraquecimento da moeda americana aconteceu após dados ainda fracos de inflação nos Estados Unidos. Os preços ao consumidor no país excluindo alimentos e combustíveis avançaram 1,7% em setembro, abaixo das estimativas do mercado.

O dado pode fazer com que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) adie o terceiro aumento de juros no país, esboçado na última reunião do comitê de política monetária da autoridade. A possibilidade de alta caiu para 73,1%.

O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) caiu 0,81%, para 181,5 pontos.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados com vencimento mais curto fecharam com sinais mistos. O DI para janeiro de 2018 recuou de 7,404% para 7,394%. A taxa para janeiro de 2019 teve alta de 7,290% para 7,300%.

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