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Inflação deve ficar abaixo do piso da meta, diz ministro do Planejamento

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta segunda-feira (2) que o Brasil deverá fechar o ano com uma taxa de inflação abaixo de 3%, portando inferior ao centro da meta de 4,5% fixada pelo Banco Central para 20

Da Redação

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Publicado em 02.10.2017, 17:05:04 Editado em 02.10.2017, 17:05:04
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta segunda-feira (2) que o Brasil deverá fechar o ano com uma taxa de inflação abaixo de 3%, portando inferior ao centro da meta de 4,5% fixada pelo Banco Central para 2017.

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Na avaliação do ministro, o país vive um processo saudável de recuperação da economia, que se dá em bases puramente reais e sem a necessidade de estímulos do governo, “que tem sido bastante comedido do ponto de vista de incentivos à economia”. “A inflação deve fechar o ano abaixo de 3%, talvez o nível mais baixo desde o início do Plano Real, e as projeções para 2018 vêm caindo para menos de 4%, o que deixa espaço para um processo de política monetária mais benigno”, disse.

Dyogo de Oliveira ressaltou o fato de que a economia brasileira vem se recuperando como um todo. “Quando você olha os dados da indústria, o crescimento é de mais de 2%, o rendimento médio real vem crescendo em torno de 3%, assim como a massa salarial. Por outro lado o desemprego, cuja taxa já chegou a 13,7%, agora se encontra em 12,8%.”

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Para ele, até o final do ano, a economia continuará sua recuperação gradual, contínua e sem sobressalto. “Haverá uma recuperação gradual e continuada em bases muito sólidas e que deixará pra 2018 um saldo muito positivo, tanto do ponto de vista da inflação mais baixa, porque tem menos inércia, e de outro, com o nível de atividade muito mais alto. Então, 2018 começa a despontar como um ano muito positivo para a economia brasileira”, acredita.

A avaliação do titular da pasta do Planejamento é de que, dentro deste cenário, há espaço para que o governo continue a buscar, “de uma lado o equilíbrio nas contas públicas e de outro uma política monetário e de crédito mais favorável aos investidores —com uma oferta muito mais ampla nos próximos anos e com taxas mais baixa do que aquelas que estávamos historicamente habituados”.

Como consequência, acredita Dyogo Oliveira, haverá uma mudança considerável no panorama da economia, com muito mais espaço para que o setor privado financie projetos mais robusto.

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QUESTÃO FISCAL

Ao defender a aprovação da Reforma da Previdência, o ministro do Planejamento alertou para o fato de que a questão fiscal continua sendo o grande desafio para o país.

Segundo ele, o país vai conviver com déficits fiscais elevados pelos próximos anos: “A previsão é de que teremos resultados negativos pelos próximos sete anos”.

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Por isso mesmo o governo continuará “duramente empenhado na solução do ajuste fiscal e do reequilíbrio das contas públicas, e já sabemos que não será possível fazer isto em um período muito curto de tempo”.

Oliveira disse que somente a Previdência Social representa 50% das despesas do governo. “E todo este deficit é derivado da Previdência que hoje chega a R$ 260 bilhões por ano”. “O deficit é preocupante, vem crescendo de maneira muito rápida e vem desequilibrando as contas públicas e consumindo todo o orçamento. Pra 2018, por exemplo, só o crescimento da Previdência ocupa todo o espaço de crescimento do teto dos gastos”, disse.

Por isso mesmo, do ponto de vista do governo, “a Reforma da Previdência continua sendo a principal prioridade para o programa de ajuste fiscal. Temos que insistir no texto que foi aprovado na Comissão, que foi bastante satisfatório”, avaliou.

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