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Consumo das famílias volta a crescer após 9 trimestres de queda

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O consumo das famílias esboçou reação entre abril e junho, após nove trimestres de queda, e ajudou a impulsionar o crescimento de 0,2% da economia brasileira no segundo trimestre, segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-f

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.09.2017, 10:20:09 Editado em 01.09.2017, 10:20:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O consumo das famílias esboçou reação entre abril e junho, após nove trimestres de queda, e ajudou a impulsionar o crescimento de 0,2% da economia brasileira no segundo trimestre, segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira (1º).

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Segundo o IBGE, o consumo das famílias cresceu 1,4% no segundo trimestre em relação aos primeiros três meses do ano, primeiro resultado positivo desde o fim de 2014.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado também ficou positivo em 0,7%.

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Esse número é relevante porque o consumo responde a 65% do PIB. É a conta mais importante de demanda da economia.

O IBGE diz que o consumo das famílias foi influenciado pelo enfraquecimento da inflação no segundo trimestre -que chegou a ser negativa em junho- e pela queda da Selic, a taxa básica de juros, além do crescimento dos salários no período.

Rebecca Palis, coordenadora de contas nacionais do IBGE, ressalvou que o crescimento verificado no trimestre é próximo à estabilidade. Porém, disse que a economia está num ciclo positivo.

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No acumulado do primeiro semestre, o consumo das famílias registrou queda de 0,6%, embora menos intensa que nos trimestres anteriores.

A liberação das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) também teve efeito positivo no segundo trimestre, segundo o IBGE. Os saques somaram R$ 44 bilhões entre 10 de março e o prazo final, 31 de julho.

PIB por setores

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Já o consumo do governo retraiu 0,9% no período ante o primeiro trimestre. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o recuo é de 2,4%.

Rebecca afirma que a retração na conta ligada aos gastos do governo está sendo liderada pelos Estados, em meio a um ajuste severo e crise financeira.

A formação bruta de capital teve queda de 0,7% no segundo trimestre na comparação com os três meses anteriores, enquanto ante o segundo trimestre de 2016 a contração foi de 6,5%. Foi a 13ª queda seguida. Segundo o IBGE, o recuo é justificado pela "queda das importações de bens de capital e pelo desempenho negativo da construção neste período."

As exportações de bens e serviços avançaram 0,5% no segundo trimestre em relação aos três meses encerrados em março, enquanto que as importações caíram 3,5%.

Quando se compara com o segundo trimestre de 2016, as exportações cresceram 2,5%, mas as importações recuaram 3,3%.

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