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Risco de interferência política é página virada, diz presidente da Vale

NICOLA PAMPLONA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Com a grande adesão de investidores minoritários à proposta de reorganização societária da Vale, o presidente da companhia, Fabio Schvartsman, disse nesta segunda (14) que o risco de interferência política

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.08.2017, 12:55:07 Editado em 14.08.2017, 12:55:07
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NICOLA PAMPLONA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Com a grande adesão de investidores minoritários à proposta de reorganização societária da Vale, o presidente da companhia, Fabio Schvartsman, disse nesta segunda (14) que o risco de interferência política na empresa é "página virada".

Na sexta (11), a companhia anunciou que detentores de volume equivalente a 84,4% das ações preferenciais aceitaram a conversão para ações ordinárias, primeira fase da reestruturação que vai transformar a Vale em uma empresa sem controlador.

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Nesta segunda (14), a Vale conclui a segunda etapa, que é a incorporação da Valepar -holding que detém o controle da mineradora, composta por Bradesco, BNDES, Mitsui e fundos de pensão.

Em um primeiro momento, os acionistas da holding terão 44% das ações da empresa -fatia que pode ser reduzida a 41% com a adesão dos minoritários que não se manifestaram no prazo de conversão. Eloes terão que manter seus papeis por um prazo de seis meses.

"A partir desta noite, a Vale será uma empresa sem controlador", disse Schvartsman, em teleconferência com a imprensa. "Esse assunto de interferência do governo eu considero resolvido", afirmou.

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"Esse assunto é página virada. O governo agora, como acionista minoritário, é tão bom, tão correto e tem que ser tratado como qualquer outro acionista", respondeu, ao ser questionado novamente sobre o tema.

A proposta de pulverizar o capital da companhia foi apresentada em fevereiro, pouco antes do aniversário de 20 anos da privatização da empresa, que ocorreu em junho de 1997.

A ideia, segundo os controladores, é elevar os níveis de governança da empresa, que deve migrar para o novo mercado da bolsa de São Paulo (B3).

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Ao reduzir o poder de voto dos fundos de pensão e do BNDES, o processo também é visto como uma blindagem a interferências políticas na gestão da mineradora.

Schvartsman disse que a companhia estuda acelerar o processo de migração para o novo mercado. Para isso, precisa encontrar uma saída para os acionistas que mantiveram os papéis preferenciais.

"Não sabemos neste momento o que fazer, mas só posso dizer que teremos que dar um tratamento justo a eles", afirmou, acrescentando que os advogados da companhia estão trabalhando no tema.

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