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Com pressão do centrão, Temer tira cargos de infiéis do PMDB

GUSTAVO URIBE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Com a pressão de partidos do centrão, o presidente Michel Temer fará a partir da próxima semana trocas em cargos ocupados por apadrinhados de deputados federais do PMDB que votaram a favor do prosseguimento da den

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.08.2017, 19:20:09 Editado em 10.08.2017, 19:20:09
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GUSTAVO URIBE

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Com a pressão de partidos do centrão, o presidente Michel Temer fará a partir da próxima semana trocas em cargos ocupados por apadrinhados de deputados federais do PMDB que votaram a favor do prosseguimento da denúncia por corrupção passiva.

O Palácio do Planalto deve retaliar Celso Pansera (RJ), Laura Carneiro (RJ), Veneziano do Rêgo (PB) e Vitor Valim (CE). Os cargos serão distribuídos regionalmente, ou seja, a parlamentares do centrão que votaram a favor do presidente e são dos mesmos Estados dos infiéis.

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O esforço do peemedebista é, assim, tentar reorganizar a base aliada para uma nova denúncia que deverá ser apresentada até o início de setembro pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, desta vez por obstrução judicial.

O presidente também quer apaziguar os ânimos dos partidos do centrão, que ameaçam impor derrota ao Palácio do Planalto na pauta econômica, como a medida provisória do Refis, cuja expectativa é de que gere R$ 13 milhões.

Nesta quinta-feira (10), a Executiva Nacional do PMDB também suspendeu por 60 dias os parlamentares do partido que votaram a favor da denúncia. O partido havia fechado questão em votar favoravelmente ao presidente.

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Na semana que vem, o Palácio do Planalto também deve acelerar as trocas no segundo e terceiro escalões em outros partidos da base aliada. O peemedebista analisa um mapa de votação preparado pela liderança do governo na Câmara dos Deputados que mostra vinte traições de última hora.

Na lista, estão, por exemplo, Sérgio Reis (PRB-SP) e César Halum (PRB-TO). O presidente ainda não definiu se também tirará cargos do PSDB, partido considerado o principal fiador do governo e que atualmente está dividido sobre o apoio ao presidente.

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